As finanças de uma empresa exigem acompanhamento constante e a qualidade da gestão financeira depende bastante da técnica ou método escolhido para poder visualizar os resultados relacionados à entrada e saída de recursos financeiros. Existem várias ferramentas para isso e o fluxo de caixa é uma das mais utilizadas.
Neste contexto, divide-se o fluxo de caixa em direto e indireto.
No método direto, o gestor deve evidenciar as classes de recebimento e desembolsos brutos das atividades operacionais, dividindo-as por sua natureza contábil (recebimentos de clientes, pagamentos de fornecedores, dentre outros). Esse método começa a partir da demonstração das entradas e saídas que passaram pelo caixa e equivalentes de caixa. Apesar de ser um método mais caro e mais difícil, tem a vantagem de criar condições favoráveis para desenvolver a classificação das entradas e saídas de acordo com critérios técnicos e não fiscais, permitindo, ainda, que as informações de caixa possam estar disponíveis diariamente. É, atualmente, o método mais utilizado.
Por sua vez, o método indireto de baseia nos lucros ou prejuízos do exercício (DRE), que deve ser ajustado pelos itens econômicos como a depreciação e a amortização, além de variações nas contas patrimoniais. Por se basear na DRE e não diretamente em uma análise dos fluxos de caixa, recebe este nome.
Com a vantagem de oferecer baixo custo, uma vez que basta a utilização dos balanços patrimoniais referentes ao início e ao final do período, a demonstração de resultado do exercício (DRE) e algumas informações extras obtidas na contabilidade, para elaborar esse método, o método indireto pode conciliar o lucro contábil com o fluxo de caixa operacional líquido e mostrar, por exemplo, como se compõe a diferente.
O método, no entanto, é imperfeito por não lidar diretamente com as informações da demonstração dos fluxos de caixa já em um primeiro momento. Como é preciso converter as informações do regime de competência para o regime de caixa, o processo pode ser mais lento e apresentar surpresas desagradáveis caso seja feito em um período de intervalo muito grande de um para outro. Se houverem quaisquer modificações na legislação fiscal e nos princípios contábeis, por exemplo, o método pode apresentar uma série de distorções.
Fonte:https://blog.sage.com.br/demonstracao-de-fluxo-de-caixa-entenda-os-diferentes-metodos/ (Acesso em 13 de junho de 2018).
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Estrutura das Demonstrações Contábeis
•ESTÁCIO
Disciplina Contabilidadegerencial
•Uni - Anhanguera
Contabilidade / Ciências Contábeis
•UNOPAR
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