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fale resumidamente sobre a saúde política no Brasil colonial

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fale resumidamente sobre a saúde política no Brasil colonial

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Andre Smaira

CONTEXTUALIZAÇÃO

O período colonial corresponde ao período histórico que vai desde a chegada dos portugueses, no século XVI, até o contexto da Independência da República, em 1822. As políticas de saúde brasileiras podem ser mais analisadas a partir somente da declaração de Independência do país. Antes disso, a Coroa portuguesa dominava as relações sociais e orientava uma dinâmica cujos recursos iam para a metrópole. Enfim, as atividades de fiscalização sanitária e de busca por focos de doença não eram plenamente realizadas antes do século XIX porque não eram atividades de interesse da Coroa portuguesa.


RESOLUÇÃO

A saúde pública brasileira pouco progrediu antes do século XIX, período em que houve a declaração de independência do país. Utilizado como um mero instrumento para obter recursos minerais, matérias-primas diversas e lucros exorbitantes, a sociedade brasileira foi sujeitada aos interesses dos portugueses. Inicialmente, no contexto da “descoberta” do Brasil, imaginava-se que as terras brasileiras davam imunidades aos portugueses devido à imensidade de recursos e de riquezas aqui encontradas. Mas as enfermidades não demoraram a chegar, principalmente surto de doenças como a varíola, principalmente nas populações de negros e de indígenas. Enquanto isso, pajés e os chamados boticários eram considerados como aqueles capazes de curar as enfermidades. No início dos anos 1800, já no período conhecido como Império, em que o Brasil passou a ser considerado como sendo um Reino, a saúde do povo que aqui vivia melhorou. Foram fundadas as escolas de Medicina, a pedido da família Real, que aqui já se instalava, enquanto isso novos focos de doença foram descobertos. As oligarquias passaram a dominar as esferas do poder, e assim a encontrar ferramentas para mantê-las em suas mãos, caso de medidas focadas em examinar ambientes em termos físicos e sociais, principalmente tratando de ambientes urbanos como os de São Paulo. E, aos poucos as oligarquias decidiram que seria interessante para todos que fosse considerado obrigatório a notificação sobre a ocorrência de doenças infectocontagiosas, e que somente médicos possuidores de diplomas pudessem tomar conta dos doentes oficialmente.


CONCLUSÃO

A questão da saúde pública no período colonial foi caracterizada por um foco nos mais ricos, na parcela da população relacionada com as esferas de controle da sociedade, principalmente aquela que se relacionava com a família Real. Dessa forma, as camadas mais baixas da sociedade tinham pouca capacidade de manter uma boa qualidade de saúde sanitária. Negligenciados, muitos morriam em surtos de doenças infectocontagiosas, enquanto outros tentavam evitar o problema a partir da atuação dos chamados pajés, indígenas que supostamente entendiam do assunto.


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Andre Smaira

CONTEXTUALIZAÇÃO

O período colonial corresponde ao período histórico que vai desde a chegada dos portugueses, no século XVI, até o contexto da Independência da República, em 1822. As políticas de saúde brasileiras podem ser mais analisadas a partir somente da declaração de Independência do país. Antes disso, a Coroa portuguesa dominava as relações sociais e orientava uma dinâmica cujos recursos iam para a metrópole. Enfim, as atividades de fiscalização sanitária e de busca por focos de doença não eram plenamente realizadas antes do século XIX porque não eram atividades de interesse da Coroa portuguesa.


RESOLUÇÃO

A saúde pública brasileira pouco progrediu antes do século XIX, período em que houve a declaração de independência do país. Utilizado como um mero instrumento para obter recursos minerais, matérias-primas diversas e lucros exorbitantes, a sociedade brasileira foi sujeitada aos interesses dos portugueses. Inicialmente, no contexto da “descoberta” do Brasil, imaginava-se que as terras brasileiras davam imunidades aos portugueses devido à imensidade de recursos e de riquezas aqui encontradas. Mas as enfermidades não demoraram a chegar, principalmente surto de doenças como a varíola, principalmente nas populações de negros e de indígenas. Enquanto isso, pajés e os chamados boticários eram considerados como aqueles capazes de curar as enfermidades. No início dos anos 1800, já no período conhecido como Império, em que o Brasil passou a ser considerado como sendo um Reino, a saúde do povo que aqui vivia melhorou. Foram fundadas as escolas de Medicina, a pedido da família Real, que aqui já se instalava, enquanto isso novos focos de doença foram descobertos. As oligarquias passaram a dominar as esferas do poder, e assim a encontrar ferramentas para mantê-las em suas mãos, caso de medidas focadas em examinar ambientes em termos físicos e sociais, principalmente tratando de ambientes urbanos como os de São Paulo. E, aos poucos as oligarquias decidiram que seria interessante para todos que fosse considerado obrigatório a notificação sobre a ocorrência de doenças infectocontagiosas, e que somente médicos possuidores de diplomas pudessem tomar conta dos doentes oficialmente.


CONCLUSÃO

A questão da saúde pública no período colonial foi caracterizada por um foco nos mais ricos, na parcela da população relacionada com as esferas de controle da sociedade, principalmente aquela que se relacionava com a família Real. Dessa forma, as camadas mais baixas da sociedade tinham pouca capacidade de manter uma boa qualidade de saúde sanitária. Negligenciados, muitos morriam em surtos de doenças infectocontagiosas, enquanto outros tentavam evitar o problema a partir da atuação dos chamados pajés, indígenas que supostamente entendiam do assunto.


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