A primeira mostra de arquitetura indiana foi a construção de edifícios de tijolos, ao tempo que se levantavam estruturas de madeira. Embora estas últimas tenham desaparecido ao longo dos séculos, foram imitadas por construções de pedra que ainda estão de pé.
A época clássica primitiva começou no ano 250 a.C., durante o reinado de Asoka, que emprestou ao budismo o patrocínio imperial. Muito comuns nessa época são as stupas (pequenos templos para guardar as relíquias dedicadas a Buda) e os chaityas (templos rupestres), entre os quais destacam-se a Grande Stupa de Sanchi, iniciada pelo imperador Asoka e ampliada em épocas posteriores, e o Chaitya de Karli, do início do século II.
A partir do século V, ocorreu o ocaso do budismo, com a ascensão do hinduísmo e do jainismo. O estilo inerente a estas religiões se misturaram para dar lugar aos motivos elaborados que constituem a marca da arquitetura indiana e que aparecem talhados nas rochas, formando sanefas. Os exemplos mais importantes estão na colina de Parasnath, em Bihar; no monte Abut, em Abu Rajasthan; e em Strunjaya, em Gujarat.
A arquitetura islâmica da Índia vem desde o século XIII até os nossos dias. A ela pertencem o famoso mausoléu de Gol Gundadh (1660), em Bijapur, estado de Mysore; a torre Qutb Minar (século XII), com cinco andares de pedra e mármore, em Delhi, capital; e a mesquita de Jami Masjid (1423), em Ahmadabad.
A fase mongol do estilo indo-islâmico, entre os séculos XVI e XVIII, fomentou o uso de materiais luxuosos, como o mármore. O exemplo culminante desse estilo é o mausoléu do Taj Mahal, em Agra.
Desde o século XVIII, a construção de grandes edifícios na Índia tem mantido as formas históricas próprias ou se submetido aos modelos europeus introduzidos pelos britânicos.
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Teoria e História da Arquitetura I
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