Danos morais são as perdas sofridas por um ataque à moral e à dignidade das pessoas, caracterizados como uma ofensa à reputação da vítima. Qualquer perda que abale à honra pode ser caracterizada como dano moral.
Maria Helena Diniz estabelece o dano moral como “a lesão de interesses não patrimoniais de pessoa física ou jurídica, provocada pelo ato lesivo”.
Ainda segundo a professora, “o dano moral direto consiste na lesão a um interesse que visa a satisfação ou o gozo de um bem jurídico extrapatrimonial contido nos direitos da personalidade (como a vida, a integridade corporal e psíquica, a liberdade, a honra, o decoro, a intimidade, os sentimentos afetivos, a própria imagem) ou nos atributos da pessoa (como o nome, a capacidade, o estado de família). Abrange, ainda, a lesão à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).”
Já o dano moral indireto ocorre quando há lesão a um bem ou interesse de natureza patrimonial, mas que, de modo reflexo, produz um prejuízo a um bem de natureza extrapatrimonial.
O ordenamento jurídico não traz critérios fixos para a mensuração do dano moral. Os magistrados, portanto, observam os seguintes critérios:
Em julgado, o STJ adotou o método bifásico para analisar a adequação do quantum indenizatório: em um primeiro momento fixa-se um valor básico, considerando o interesse jurídico lesado, em consonancia com precedentes semelhantes. Em um segundo momento, analisa-se as circunstancias fáticas para fixar um valor definitivo.
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