A personalidade judiciária confere ao órgão a capacidade de estar em juízo apenas para defender seus interesses institucionais. Assim, caso se trate de pretensão de cunho patrimonial, a competência para atuar em juízo não será do órgão, e sim da pessoa jurídica respectiva.
Pessoa Natural é o ser humano capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na esfera civil.
De acordo com o artigo 1º do Código Civil "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil".
Já a personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações. Ou seja, a personalidade jurídica é o atributo necessário para ser pessoa.
De acordo com o Código Civil, em seu artigo 2º, a personalidade jurídica "é adquirida no nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro".
Há celeuma sobre a existencia de personalidade do nascituro:
Para a teoria natalista, a personalidade só é adquirida a partir do nascimento com vida, assim, o nascituro não é considerado pessoa, tendo mera expectativa de direito.
Para a teoria da personalidade condicional, o nascituro gozaria apenas de direitos da personalidade, muito embora para efeitos patrimoniais a sua personalidade somente se consolidaria a partir do nascimento com vida. Nascituro não possui personalidade jurídica, possuiria uma personalidade jurídica condicional.
Para a teoria concepcionista, o nascituro é dotado de personalidade, é pessoa, porque se é sujeito de direitos, é pessoa. Os direitos patrimoniais que permanecem condicionados ao nascimento com vida.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar