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emenda constitucional

AS EMENDAS CONSTITUCIONAIS ESTÃO SUJEITO AO CONTROLE JURISDICIONAL DE CONSTITUCIONALIDADE? ISSO SERA FEITO?

💡 3 Respostas

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Bruna Caroline Guimaraes

O controle de constitucionalidade consiste na verificação da adequada compatibilidade das LEIS ou ATOS NORMATIVOS com a constituição.

 

No tocante ao objeto do controle, temos as LEIS ou ATOS NORMATIVOS que se mostrarem incompatível com o sistema.

 

O art. 59, CF/88 Dispoe sompre o processo legislativo, que logo em seu Inciso I remete as EC, logo as mesma tem força de lei, sendo objeto  do controle. Bem como as LC, MP,DL, RE, LO... etc

 

Um exemplo de uma EC sendo objeto, temos: a proposta por menos de 1/3 dos membros da CD ou do SF.

NESS

E CASO, estaremos diante de uma Inconstitucionalidade FORMAL PROPRIAMENTE DITA

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Laura Oliveira

As Emendas Constitucionais estão sim sujeitas ao controle de constitucionalidade. Lembre-se que somente as normas constitucionais originárias não podem ser declaradas inconstitucionais. 

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Especialistas PD

Sim, as emendas constitucionais estão sujeitas a controle de constitucionalidade.

Nessa linha, Pedro Lenza aduz:

“Como dissemos, as emendas constitucionais podem ser objeto de controle, embora introduzam no ordenamento normas de caráter constitucional. O que temos com o processo de emendas é a manifestação do poder constituinte derivado reformador, e, como vimos ao estudar a teoria do poder constituinte, a derivação dá-se em relação ao poder constituinte originário. Este último é ilimitado juridicamente e autônomo.

O derivado reformador, por seu turno, deve observar os limites impostos e estabelecidos pelo originário, como decorre da observância às regras do art. 60 da CF/88. Assim, desobedecendo aos referidos limites, inevitável declarar inconstitucional a emenda que introduziu uma alteração no texto constitucional.

Conforme alertamos, o poder constituinte derivado revisor (art. 3.º do ADCT), assim como o reformador (art. 60 da CF/88) e o decorrente (art. 25 da CF/88 - Constituições estaduais), é fruto do trabalho de criação do originário, estando, portanto, a ele vinculado. É, ainda, um "poder" condicionado e limitado às regras instituídas pelo originário, sendo, assim, um poder jurídico.

Dessa maneira, as emendas de revisão também poderão ser "controladas", tanto em seu aspecto formal (procedimento previsto no art. 3.º do ADCT) como no material (cláusulas pétreas - art. 60, § 4.º, Ia IV).” (Direito Constitucional Esquematizado. 21ª ed. pg. 308)

Nathalia Masson apresenta a mesma posição. Vejamos:

“(i) Atos que podem ser impugnados por ADI:

(1) emendas constitucionais;

- Sobre as emendas constitucionais, vale recordar a imprescindibilidade de elas observarem, com rigor, o regramento posto pelo are. 60, CF/88. Se esta observância não for efetivada, as emendas poderão ser desafiadas em sede de ação direta de inconstitucionalidade. No entanto, no curso de seu trâmite, as propostas de emendas à Constituição que violem o ciclo procedimental de feitura não poderão ser objeto de ação direta, mas sim de mandado de segurança que vise tutelar o devido processo legislativo.

- Também é importante destacar a impossibilidade de as normas constitucionais originárias serem objeto de ação direta, haja vista elas constituírem o próprio parâmetro para a realização do controle;” (Manual de Direito Constitucional. 4ª ed. pg. 1.102)

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