Bohr complementou o modelo atômico de Rutherford, corrigindo um ponto fraco do antigo modelo (os elétrons ao girarem ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia e se chocariam com o núcleo) e criou um modelo atômico no qual os elétrons ligados ao núcleo só poderiam se apresentar em determinados estados quantizados de energia. Segundo o modelo de Bohr, os elétrons de um átomo, submetidos à ação da força atrativa de Coulomb exercida pelo núcleo, movem-se em torno dele em órbitas semelhantes às dos planetas em torno do Sol, mas sem emitir radiações, como acreditava Maxwell. Além disso, existem duas condições limitativas:
Um elétron não pode percorrer em torno do núcleo uma órbita qualquer, mas apenas determinadas órbitas. Quando o elétron se encontra numa dessas órbitas, o átomo apresenta uma energia bem definida; e em cada órbita, podem se mover no máximo dois elétrons (princípio da exclusão).
Embora atrativa em muitos aspectos, a teoria de Bohr é inadequada para explicar satisfatoriamente o espectro de alguns elementos polieletrônicos além do hidrogênio, além de não explicar como os elétrons sofrem difração, pois, segundo Einstein a luz pode se comportar como partícula , e segundo Broglie partículas podem se comportar como onda. O conceito de quantização de energia eletrônica de Bohr é ainda considerado essencialmente correto embora suas ideias sobre orbitais não o sejam.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar