A memória de longo prazo é a que retêm recordações de episódios e fatos da nossa vida. E nela podemos identificar dois subsistemas diferentes: a memória declarativa e a memória não declarativa.
A memória não declarativa também chamada de implícita é uma memória automática e reflexa, que guarda as informações de “saber como fazer as coisas”. Por exemplo, a pessoa pode não se lembrar que sabe tocar um instrumento, mas diante desse começa a tocar. Outros exemplos, após aprender a dirigir um carro ninguém mais dá atenção às marchas, ao freio, pois se torna uma ação automática, assim como escovar os dentes.
A memória declarativa também chamada explícita é o conjunto de informações sobre pessoas, lugares, situações, acontecimentos ou fatos, que guarda informações do “saber que”. Por exemplo, a pessoa sabe que no dia anterior foi a uma festa, vestida com uma determinada roupa, encontrou determinadas pessoas. É a ela que nos referimos quando usamos o termo “memória”.
Na memória declarativa podemos identificar dois subsistemas: memória semântica e a memória episódica.
A memória semântica envolve os conhecimentos organizadores do mundo, por exemplo, lembramo-nos do dia que o Brasil foi descoberto e quem o descobriu.
A memória episódica é a memória autobiográfica e envolve os acontecimentos da vida de uma pessoa, por exemplo, lembrar da sua formatura, do dia do casamento, da entrevista de emprego.
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