De acordo com a Federação, só existem três provas que os atletas com deficiência visual não podem competir: as de obstáculos, as corridas com barreiras e o salto em altura. Podem competir nas outras provas de atletismo adaptando-se às modificações previstas no regulamento.
Nessa categoria existem dois tipos de acompanhantes: os guias atletas, que entram na pista durante as corridas, e os guias indicadores, que orientam os atletas nas provas de salto e nos lançamentos de disco e pelo.
Pedro Maroto, técnico responsável pelo atletismo paralímpico, conta ao EL PAÍS por e-mail do Rio de Janeiro que os guias hoje em dia são “quase profissionais. Precisam ter uma marca melhor que o atleta e se o atletismo sobe o nível, os guias também precisam fazê-lo”. Os treinamentos, diz Maroto, são realizados de forma conjunta e “a coordenação entre ambos é essencial, sendo até mesmo interessante que tenham as mesmas medidas antropométricas”.
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