Determine os intervalos onde a função é crescente, decrescente, côncava para cima e côncava para baixo e determine os extremos locais e pontos de inflexão.
y = – x³ – 9x² + 81x – 6
Neste exercício, será analisada a seguinte função:
\(\Longrightarrow y=-x^3-9x^2+81x-6\)
Os extremos locais da função são os pontos nos quais a sua inclinação é zero, ou seja:
\(\Longrightarrow {dy \over dx}=0\)
Portanto, a equação anterior fica da seguinte forma:
\(\Longrightarrow {d \over dx} (-x^3-9x^2+81x-6)= 0\)
\(\Longrightarrow -3x^2-9 \cdot 2x+81= 0\)
\(\Longrightarrow -3x^2-18x+81= 0\)
A equação anterior está no devido formato para utilizar a Fórmula de Bhaskara. Os seus coeficientes são:
\(\Longrightarrow \left \{ \begin{matrix} a=-3 \\ b = -18 \\ c=81 \end{matrix} \right.\)
Portanto, os extremos locais são:
\(\Longrightarrow x = {-b \pm \sqrt{b^2-4ac} \over 2a}\)
\(\Longrightarrow x = {-(-18) \pm \sqrt{(-18)^2-4(-3)(81)} \over 2(-3)}\)
\(\Longrightarrow x = {18 \pm \sqrt{324+972} \over -6}\)
\(\Longrightarrow x = {18 \pm 36 \over -6}\) \(\rightarrow \fbox {$ \left \{ \begin{matrix} x_1=-9 \\ x_2= 3 \end{matrix} \right. $}\)
Para saber se os extremos locais são máximos ou mínimos, um método que pode ser usado é através da função \( {d^2y \over dx^2}\). Sendo \(x_0\) um extremo local, tem-se que:
\(\Longrightarrow \left \{ \begin{matrix} {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_0}>0 \to x_0 \mbox{ minimo} \\ {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_0}<0 \to x_0 \mbox{ maximo} \end{matrix} \right.\)
Com isso, a função \( {d^2y \over dx^2}\) é:
\(\Longrightarrow {d^2y \over dx^2} = {d \over dx} \Big({dy \over dx} \Big )\)
\(\Longrightarrow {d^2y \over dx^2} = {d \over dx}(-3x^2-18x+81)\)
\(\Longrightarrow {d^2y \over dx^2} = -6x-18\)
Portanto, a classificação dos extremos locais é:
\(\Longrightarrow \left \{ \begin{matrix} {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_1} = -6x_1-18 = -6(-9)-18 =36 \\ {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_2} = -6x_2-18 = -6 \cdot 3-18 = -36 \end{matrix} \right.\) \(\Longrightarrow \left \{ \begin{matrix} {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_1} =36 >0 \to x_1=-9 \mbox{ é ponto minimo}\\ {d^2y \over dx^2}\Bigg |_{x=x_2} = -36 <0 \to x_2=3 \mbox{ é ponto maximo} \end{matrix} \right.\)
Portanto, tem-se a seguinte análise da função \(y\):
1) No intervalo \(\big]- \infty;-9 \big ]\), a função \(y\) é decrescente.
2) No intervalo \(\big[-9; 3 \big ]\), a função \(y\) é crescente.
3) No intervalo \(\big[3; + \infty \big [\), a função \(y\) é decrescente.
Os pontos de inflexão da função são os pontos nos quais a sua inclinação é máxima, ou seja:
\(\Longrightarrow {d^2y \over dx^2} =0\)
Portanto, o ponto de inflexão é:
\(\Longrightarrow {d^2y \over dx^2} = -6x-18\)
\(\Longrightarrow 0 = -6x-18\)
\(\Longrightarrow 6x=-18\)
\(\Longrightarrow \fbox {$ x_{infl}=-3 $}\)
Portanto, tem-se a seguinte análise da função \(y\):
1) O intervalo \(\big]- \infty;-3 \big ]\) engloba o ponto mínimo \(x_1=-9\). Portanto, a concavidade é voltada para cima.
2) O intervalo \(\big]-3;+ \infty \big ]\) engloba o ponto máximo \(x_2=3\). Portanto, a concavidade é voltada para baixo.
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