As figuras parcelares mais conhecidas são a Supressio e Surrectio,"Tu quoque",inalegabilidade das nulidades formais,adimplemento substancial e venire contra factum próprio.
-Supressio: Considera-se ocorrida a supressio quando determinadas relações jurídicas deixam de ser observadas com o passar do tempo (inação),em decorrência disso surge para a outra parte da relação a expectativa de que aquele direito ou aquela obrigação originariamente acordada não será exercido ou cobrada na sua forma original.Gerando a perda do direito de uma das partes por inação.
-Surrectio: A atitude de uma parte ao longo do tempo faz surgir para a outra um direito não pactuado originariamente. Logo a parte que perdeu seu drieito por inação transmite o direito a outra parte da relação juridica,ou seja, a surrectio seria o surgimento do direito para uma parte.
-"Tu quoque": Ocorre quando o sujeito, após ter violado uma norma jurídica , pretende exigir de outrem uma conduta posterior adequada a esta norma que ele mesmo violou,contradizendo o seu próprio agir. Tendo assima sua aplicabilidade voltada para impedir a deslealdade.
- Inalegabilidade das nulidades formais: Vigora para determinados negócios jurídicos a prescrição de uma forma específica para que estes tenham validade reconhecida pelo Direito, sem a qual as declarações de vontade não alcançam seus efeitos, sendo reputado nulo o negócio praticado. As negociações de bens imóveis e os títulos de crédito são exemplo disso.EX: Um menor que tendo ocultado sua idade ao realizar um negócio jurídico , depois pretende anular esse négocio,fundamnetando-se com base na sua própria incapacidade relativa.
-Adimplemento substacial: Atua como um instrumento de equidade diante da situação fático-jurídica, permitindo soluções razoáveis e sensatas. Dessa forma,tem sido aplicado, com frequência, nos contratos de seguro, e não permite a resolução do vínculo contratual se houver o cumprimento significativo da obrigação assumida.
-Venire contra factum próprio: Quando o sujeito abusando da confiança alheia,age de modo contraditório ao seu comportamento anterior. (Diferente da Inação), visto que,nessa situação o sujeito AGE de forma contrária .
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