As emendas constitucionais dependem de um processo legislativo diferente e solene, além do quorum diferenciado em relação as leis ordinárias. Sendo assim, ela é rígida, tendo em vista que prevê um processo muito mais rígido para se elaborar uma Emenda Constitucional do que para elaborar uma simples lei ordinária.
As constituições, quanto à estabilidade, podem ser classificadas como:
Alguns doutrinadores acrescentam uma categoria, que ficaria entre as rígidas e as imutáveis, chamada super-rígida. Para esses, as super-rígidas são aquelas em que parte da constituição tem processo de alteração mais dificultoso do que as leis comuns, e em parte são imutáveis.
A Constituição de 1988 é classificada pela doutrina majoritária como uma Constituição Rígida, uma vez que seu processo de alteração é mais rígido e dificultoso do que o das normas não constitucionais. A Rigidez fica clara quando da leitura do artigo 60, parágrafo 2º, em comparação com o artigo 47 e 69.
"Art. 60, § 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros".
"Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."
"Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta."
Alguns doutrinadores, no entanto, que consideram que existe tal categoria, dizem que a Constituição de 1988 é super-rígida, uma vez que, além do processo mais dificultoso, possui algumas disposições inalteráveis, que são as chamadas cláusulas pétreas.
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