O novo Código de Processo Civil tem como meta eliminar a demora da prestação jurisdicional. A ideia é simplificar o processo civil para que este seja mais ágil. “O processo deve ser entendido como um instrumento para a realização do direito material e não como uma armadilha que emperra o andamento da Justiça”, diz Marcus Vinicius Coelho.
Alguns recursos, como o agravo retido e os embargos de divergentes devem ser extintos e, segundo o advogado, sem prejuízo à defesa. “Os embargos de declaração devem ser disciplinados, para evitar o abuso. A litigância de má-fé, com propósito meramente protelatório, deve ser severamente punida com fortes multas”, destaca.
Pretende-se ainda concentrar na apelação a discussão de todos os temas havidos na primeira instancia. “Pretende-se mudar o quadro atual, no qual os tribunais estaduais e federais são transformados cada vez mais em tribunais de agravos, distanciando-se de suas funções primordiais de julgamento do mérito das demandas”, afirma Marcus Vinicius.
A comissão de juristas aprovou uma sugestão denominada incidente de coletivização, que, segundo o diretor da OAB, necessita ser mais bem descortinado. “Propugna-se por evitar soluções contraditórias para a mesma hipótese, contudo faz-se necessário um profundo debate sobre as vantagens e desvantagens dessa proposição”, afirma.
O novo CPC poderá ainda estimular a conciliação, tornando obrigatória a realização de audiência preliminar especifica para isso, antes da apresentação da contestação.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar