Análise a noção de realismo político tendo como parâmetro o pensamento de Maquiavel.

O Realismo Político possui as mesmas características informadas no conto filosófico “O Príncipe” de Maquiavel. Maquiavel quebrou o paradigma aristotélico de política. Isso significa dizer que, em Aristóteles, tinha -se a concepção idealizada de política, sendo toda ela baseada nas virtudes públicas: honra, honestidade, coragem, respeito, desprendimento, encerrando a ideia de bem ou interesse comum, em contraposição à noção de interesses meramente privados e egoísticos. Até hoje, o pensamento político ocidental é, poderíamos dizer, "refém" desses propósitos.

Com Maquiavel, a coisa muda de figura. Testemunha das lutas políticas pela conquista, manutenção e ampliação do poder nas cidades-estados da Itália do final do século XV e início do XVI, pôde ele perceber que os postulados políticos aristotélicos podiam ser, de fato, nobres, mas totalmente inúteis isso está muito bem claro no capítulo VXIII de O Príncipe, no qual ele compara o detentor do poder à figura mítica do Centauro: metade besta (força bruta), metade homem (razão, inteligência, sagacidade)

O Realismo Político possui as mesmas características informadas no conto filosófico “O Príncipe” de Maquiavel. Maquiavel quebrou o paradigma aristotélico de política. Isso significa dizer que, em Aristóteles, tinha -se a concepção idealizada de política, sendo toda ela baseada nas virtudes públicas: honra, honestidade, coragem, respeito, desprendimento, encerrando a ideia de bem ou interesse comum, em contraposição à noção de interesses meramente privados e egoísticos. Até hoje, o pensamento político ocidental é, poderíamos dizer, "refém" desses propósitos.

Com Maquiavel, a coisa muda de figura. Testemunha das lutas políticas pela conquista, manutenção e ampliação do poder nas cidades-estados da Itália do final do século XV e início do XVI, pôde ele perceber que os postulados políticos aristotélicos podiam ser, de fato, nobres, mas totalmente inúteis isso está muito bem claro no capítulo VXIII de O Príncipe, no qual ele compara o detentor do poder à figura mítica do Centauro: metade besta (força bruta), metade homem (razão, inteligência, sagacidade)