Os direitos estão postos e assegurados pela legislação vigente no país, o que não significa que os mesmos estão sendo assegurados. Nessa perspectiva, reflita sobre o significado e a centralidade do conceito de “dignidade da pessoa humana”.
Resposta: Quando falamos em Direitos Humanos, estamos falando nos direitos e garantias fundamentais para que os indivíduos possam (con)viver dignamente, ou seja, para que todos tenham acesso aos mínimos elementares para se desenvolverem e, assim, darem continuidade a espécie. O Estado como regulador das relações sociais, assumirá a responsabilidade por garantir tais condições, para tal é necessário reconhecer o outro enquanto ser humano, enquanto pessoa, nas suas necessidade mais elementares para ser o que é, “gente como a gente”. Agora pense, não será possível estabelecer um Programa Nacional de Direitos Humanos, sem antes conceder a todo indivíduo condições mínimas de existência, o que envolve habitação, saúde, educação ou assistência, porque ninguém pode ser gente, morando nas ruas, por exemplo. Logo, se não há efetivamente, o reconhecimento da centralidade e do significado da dignidade da pessoa humana, seja por parte do Estado ou da Comunidade, estaremos cometendo uma violação contra os Direitos Humanos.
A dignidade humana pode ser entendida como a soma dos princípios e dos valores que garantem o bem-estar do cidadão e tendo assegurado os seus direitos pelo Estado no contexto dos ordenamentos jurídicos e democráticos. Numa concepção ampla, a dignidade da pessoa humana pode também abarcar os valores morais, os valores espirituais e os direitos fundamentais, ao iniciar-se pelo direito a vida, mas com a garantia que essa vida seja experimentada da melhor maneira possível e com qualidade.
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