O sinal de McBurney é reflexo de apendicite aguda e é desencadeado pela pressão sobre o ponto de McBurney, correspondente à base do apêndice ileocecal, que se situa a um terço da distância entre a espinha ilíaca antero-superior e o umbigo. O teste de Aaron corresponde à dor epigástrica motivada pela pressão firme do ponto de McBurney.
O sinal de Rovsing é a exacerbação da dor na fossa ilíaca direita causada pela pressão na fossa ilíaca esquerda.
O sinal do obturador, também pesquisado em situações de apendicite aguda, corresponde à dor despertada pela flexão e rotação interna da anca. O teste do psoas, frequentemente presente na apendicite aguda, traduz a irritação do grupo iliopsoas ou dos flexores da anca no abdómen. É positivo sempre que há dor após extensão da coxa e joelhos ou flexão da coxa sobre a anca, sugerindo um apêndice ileocecal de localização retrocecal. O sinal de Markle traduz a dor na fossa ilíaca direita motivada pela colocação brusca em bicos de pés, que reflecte a presença de peritonite localizada, filiada em apendicite aguda.
O sinal de Murphy, presente em cerca de 65% dos doentes com colecistite aguda, traduz-se pela dor à pressão do ponto correspondente à localização da vesícula biliar (rebordo costal direito, linha medioclavicular), despertada durante a inspiração. A colecistite aguda pode, ainda, motivar hiperestesia da porção inferior da omoplata direita, conhecida como sinal de Boas.
O sinal de Carnett corresponde ao aumento da dor quando se exerce tensão sobre a parede abdominal, ao elevar a cabeça e os ombros da marquesa de examinação, e reflecte dor relacionada com a parede abdominal. A não mudança duma tumefacção abdominal com a flexão dos músculos rectos traduz patologia intrínseca a estes e é conhecida com sinal de Fothergill.
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