A conduta da "parteira", enquadra-se perfeitamente no tipo penal aborto, uma vez que não seria punivel se quem realizasse o aborto necessario, fosse um médico, porem por outro lado se houver estado de perigo atual, e não tendo outra saida, a mesma terá sua ilicitude excluida, visto que como previsto no codigo penal, o estado de necessidade exclui a ilicitude do fato.
Nesse caso, como não se trata de estado de necessidade de 3º pessoa a tese a ser usada seria a inexigibilidade de conduta diversa para excluir a culpabilidade da parteira. Observando o caso concreto e os elementos que estavam presentes na conduta dessa parteira, poderia ser alegado que no caso em questão não havia outra conduta a ser feita mesmo que ela, em tese, estivesse praticando um ato típico e ilícito sua culpabilidade poderia ser excluída.
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