Uma tubulação vertical de 150mm de diâmetro apresenta, em um pequeno trecho, uma seção contraída de 75mm, onde a pressão é de 10,3mca. A três metros acima desse ponto, a pressão eleva-se para 14,7mca. Desprezando as perdas de carga, calcule a vazão e a velocidade ao longo do tubo.
p + ρ.V²/2 + ρ.g.z = cte
V = Q/S
101325 + Q²*1000/(pi*0,075^2/4) = 1000*9,81*24,7 + Q²*1000/(pi*0,15^2/4)
→ Q = ((1000*9,81*24,7 - 101325)/(1000/(pi()*0,075^2/4) - 1000/(pi()*0,15^2/4)))^0,5 = 0,911291682
→ Q = 0,911 m³/s
→ V(150 mm) = Q/(pi()*0,15^2/4) = 51,6 m/s
\[{p_1} + dg{h_1} + \dfrac{{dv_1^2}}{2} = {p_2} + dg{h_2} + \dfrac{{dv_2^2}}{2}\]
Onde
\(p\)
é pressão no respectivo ponto,
\(h\)
é a altura do ponto,
\(v\)
é a velocidade do fluido,
\(g\)
a gravidade e
\(d\)
é a densidade do fluido. Outra equação importante é a Equação da continuidade:
\[Q = vA\]
Onde
\(Q\)
é a vazão e
\(A\)
é a área do tubo (
\(A = \dfrac{{\pi {D^2}}}{4}\)
). Dado que a vazão é constante nesse tipo de exercício, a velocidade do fluido muda quando a área do tubo muda, ou seja, nesse problema a vazão é única e a velocidade só muda em 2 pontos: na seção contraída e fora dela. Adotando
\(d=1000kg/m³\)
e
\(g=10m/s²\)
Logo, tomando o ponto de diâmetro 75mm (tomando como referência, ou seja,
\(h=0\)
) e o outro a três metros acima, temos:
\[10,3 + \dfrac{{dv_1^2}}{2} = 14,7 + 3dg + \dfrac{{dv_2^2}}{2}\]
\[\dfrac{{dv_1^2}}{2} = 7,4 + \dfrac{{dv_2^2}}{2}\]
Utilizando a Equação da Continuidade, temos que:
\[Q = {v_1}{A_1} = {v_2}{A_2} = {v_1}\dfrac{{\pi {{(75)}^2}}}{4} = {v_2}\dfrac{{\pi {{(150)}^2}}}{4}\]
\[{v_1} = 4{v_2}\]
Logo, temos duas equações e duas incógnitas (
\({v_1} e\ {v_2}\)
), resolvendo o sistema temos que:
\(\boxed{Q = 0,01755{\ }{{{m}}^3}/s}\)
\(\boxed{{v_1} = 3,972{{\ m/s}}}\)
e
\(\boxed{{v_2} = 0,993{{\ m/s}}}\)
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