Há um mecanismo automático na economia em que o próprio mercado de ajusta sem precisar da intervenção do governo. Por exemplo: quando uma seca destrói a safra de feijão, o preço do feijão sobe. Nesse caso, o comportamento da demanda é comprar menos feijão e o substituem por outro alimento mais barato. Se a demanda por feijão cai, conseqüentemente há uma pressão para que os preços do feijão caiam.
O funcionamento da economia, a princípio, não precisa de intervenções do governo. No exemplo citado: quando uma seca destrói a safra de feijão, o preço do feijão sobe. Frente ao preço mais alto, as pessoas passam a comprar menos feijão, e o substituem por outro alimento mais barato. Isso significa que a demanda por feijão cai, diminuindo a pressão sobre seus preços. Por outro lado, comerciantes vão importar feijão, para aproveitar a oportunidade de lucrar com os preços mais altos. Ao colocarem no mercado essa importação, a escassez do produto diminuirá, com novo impulso à queda dos preços. Há, portanto, um mecanismo de ajuste automático da economia: a escassez eleva os preços e o aumento de preços induz o fim da escassez. Em uma situação como essa, não há necessidade de o governo interferir na economia, pois ela se ajusta sozinha. Há alguns meses, o governo do nosso país aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para compras realizadas no exterior, e esse é um fato interessante para utilizarmos como exemplo aqui. O aumento foi de 0,38% para 6,38, e esse acréscimo se manifestará em praticamente todos os casos de compras no exterior, sejam elas pagas em moeda estrangeira nos cartões de débito ou em cheques de viagem. Assim sendo, podemos afirmar que o Governo deve interferir na economia para que ela possa funcionar corretamente, e sua função se limita a isso.
Fonte: http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/03/24/por-que-o-governo-deve-interferir-na-economia/
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Economia I
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Fundamentos da Economia
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