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como calcular perda de carga unitaria

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Andre Smaira

como calcular perda de carga unitaria

#conceitos-basicos-e-estatica-d


Para resolver esta questão, utilizaremos conceitos da disciplina de “Fenômenos do Transporte”, mais especificamente de “Mecânica dos Fluidos”


Para calcular a perda de carga devido ao atrito num trecho retilíneo de um conduto, conhecido como perda distribuída ou maior, devemos usar a fórmula , onde f é o fator de atrito (ou fator de Darcy), que vale 64/Re no escoamento laminar e é função da rugosidade relativa do tubo e do número de Reynolds no escoamento turbulento (Obtido através do Diagrama de Moody). L é o comprimento do tubo, V é a velocidade média do escoamento na seção, D o diâmetro do tubo e g a aceleração da gravidade.

Para calcular as perdas localizadas (ou menores), devido a acidentes e acessórios presentes na tubulação (Válvulas, tês, estrangulamentos, expansões, curvas, entre outros), cada acidente ou acessório possui um coeficiente k, que é fornecido em tabelas de maneira padronizada. Neste caso, as perdas menores são calculadas pela equação , onde é a soma dos k’s associados a cada acidente ou acessório da tubulação.

Vale ressaltar que na forma em que ambas as equações foram escritas, o resultado vem na dimensão de comprimento, no SI em metros, ou seja, metros de coluna do fluido considerado. Para obter a perda de carga em termos de pressão, basta multiplicar esta altura de coluna de fluido pelo peso específico do mesmo.

Somando as perdas de carga distribuídas e localizadas, obtemos a perda de carga total ht:



Portanto, para se determinar a perda de carga unitária, devemos dividir a perda de carga total pelo comprimento considerado da tubulação:


Apesar de o resultado desta conta ser adimensional, frequentemente se expressa em , significando que a perda de carga unitária é imaginada como metros de coluna de fluido por metro de tubulação.


Fontes: “Fluid Mechanics”

Autor: Frank M. White

5a edição

Ed. McGraw Hill

“Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”

Autores: Bruce R. Munson

Donald F. Young

Theodore H. Okiishi

Tradução da 4ª edição americana

Ed. Edgard Blücher

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Andre Smaira

Para resolver esta questão, utilizaremos conceitos da disciplina de “Fenômenos do Transporte”, mais especificamente de “Mecânica dos Fluidos”


Para calcular a perda de carga devido ao atrito num trecho retilíneo de um conduto, conhecido como perda distribuída ou maior, devemos usar a fórmula , onde f é o fator de atrito (ou fator de Darcy), que vale 64/Re no escoamento laminar e é função da rugosidade relativa do tubo e do número de Reynolds no escoamento turbulento (Obtido através do Diagrama de Moody). L é o comprimento do tubo, V é a velocidade média do escoamento na seção, D o diâmetro do tubo e g a aceleração da gravidade.

Para calcular as perdas localizadas (ou menores), devido a acidentes e acessórios presentes na tubulação (Válvulas, tês, estrangulamentos, expansões, curvas, entre outros), cada acidente ou acessório possui um coeficiente k, que é fornecido em tabelas de maneira padronizada. Neste caso, as perdas menores são calculadas pela equação , onde é a soma dos k’s associados a cada acidente ou acessório da tubulação.

Vale ressaltar que na forma em que ambas as equações foram escritas, o resultado vem na dimensão de comprimento, no SI em metros, ou seja, metros de coluna do fluido considerado. Para obter a perda de carga em termos de pressão, basta multiplicar esta altura de coluna de fluido pelo peso específico do mesmo.

Somando as perdas de carga distribuídas e localizadas, obtemos a perda de carga total ht:



Portanto, para se determinar a perda de carga unitária, devemos dividir a perda de carga total pelo comprimento considerado da tubulação:


Apesar de o resultado desta conta ser adimensional, frequentemente se expressa em , significando que a perda de carga unitária é imaginada como metros de coluna de fluido por metro de tubulação.


Fontes: “Fluid Mechanics”

Autor: Frank M. White

5a edição

Ed. McGraw Hill

“Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”

Autores: Bruce R. Munson

Donald F. Young

Theodore H. Okiishi

Tradução da 4ª edição americana

Ed. Edgard Blücher

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RD Resoluções

Para resolver esta questão, utilizaremos conceitos da disciplina de “Fenômenos do Transporte”, mais especificamente de “Mecânica dos Fluidos”


Para calcular a perda de carga devido ao atrito num trecho retilíneo de um conduto, conhecido como perda distribuída ou maior, devemos usar a fórmula , onde f é o fator de atrito (ou fator de Darcy), que vale 64/Re no escoamento laminar e é função da rugosidade relativa do tubo e do número de Reynolds no escoamento turbulento (Obtido através do Diagrama de Moody). L é o comprimento do tubo, V é a velocidade média do escoamento na seção, D o diâmetro do tubo e g a aceleração da gravidade.

Para calcular as perdas localizadas (ou menores), devido a acidentes e acessórios presentes na tubulação (Válvulas, tês, estrangulamentos, expansões, curvas, entre outros), cada acidente ou acessório possui um coeficiente k, que é fornecido em tabelas de maneira padronizada. Neste caso, as perdas menores são calculadas pela equação , onde é a soma dos k’s associados a cada acidente ou acessório da tubulação.

Vale ressaltar que na forma em que ambas as equações foram escritas, o resultado vem na dimensão de comprimento, no SI em metros, ou seja, metros de coluna do fluido considerado. Para obter a perda de carga em termos de pressão, basta multiplicar esta altura de coluna de fluido pelo peso específico do mesmo.

Somando as perdas de carga distribuídas e localizadas, obtemos a perda de carga total ht:



Portanto, para se determinar a perda de carga unitária, devemos dividir a perda de carga total pelo comprimento considerado da tubulação:


Apesar de o resultado desta conta ser adimensional, frequentemente se expressa em , significando que a perda de carga unitária é imaginada como metros de coluna de fluido por metro de tubulação.


Fontes: “Fluid Mechanics”

Autor: Frank M. White

5a edição

Ed. McGraw Hill

“Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”

Autores: Bruce R. Munson

Donald F. Young

Theodore H. Okiishi

Tradução da 4ª edição americana

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