O sistema complemento pode ser ativado três vias distintas (figura):
As três vias convergem na clivagem da proteína C3, gerando o fragmento C3b que fica ligado covalentemente a estrutura bacteriana, e o fragmento C3a que é liberado e tem a função quimiotática de recrutar fagócitos para o foco da infecção. O fragmento C3b serve de opsonina para ancoramento de outras proteínas do sistema complemento que, juntas, formam o complexo C5 convertase. A C5 convertase, cliva C5 em C5b que fica aderido a membrana microbiana; e libera C5a que também possui função quimiotática para fagócitos, porém tem uma função adicional de induzir a alterações nos vasos sanguíneos, levando ao extravasamento de proteínas plasmáticas. O fragmento C5b serve de opsonina para as proteínas C6, C7, C8 e C9. Juntas, formam o complexo de ataque a membrana (MAC), que provoca a lise das células em que o complemento é ativado.
Fonte: Abbas, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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