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Qual a concepcao de sujeito e de aprendizagem nas abordagens comportamentalista e psicanalitica?

💡 3 Respostas

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Andre Smaira

Antes de responder à essa questão, precisamos estar atentos ao fato de que as duas abordagens citadas são completamente opostas entre si. A Psicanálise visa analisar e entender o aparelho psíquico do homem, colocando o inconsciente e os desejos reprimidos como as principais razões das neuroses e os sintomas psicológicos apresentados; A Análise do Comportamento não acredita na existência de um inconsciente e vai buscar as respostas para os comportamentos emitidos pelos indivíduos através do estudo das contingências ao seu redor e de seu ambiente. Sendo assim, discutiremos em tópicos separados as duas abordagens.


Comecemos pela Psicanálise. Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, nunca deu de fato uma definição para o sujeito em suas obras. Ele traz que este é guiado por suas pulsões – ou desejos reprimidos – e que o principal objetivo do homem, enquanto vive, é o de satisfazer seus prazeres. Esse é um processo que se inicia logo na primeira infância, assim como o processo de desenvolvimento e aprendizagem – sobre o qual Freud discorreu e elaborou uma teoria chamada de Psicossexual. De acordo com essa teoria, o desenvolvimento e a aprendizagem infantis estão divididos em cinco fases sexuais: Anal, oral, fálica, genital e de latência. De acordo com Freud, a personalidade de um indivíduo será estabelecida por volta de seus cinco anos – durante a fase genital – e ela se dá de acordo com a forma como ele passou por essas fases ao longo de sua infância. Se ele não vivenciou uma delas por completo, ficará “preso” nela durante sua vida adulta e irá apresentar reflexos disso em seu comportamento.


Já para a Análise do Comportamento, o sujeito é visto como fruto de seu ambiente e da forma como ele modelado por este último. Isso significa que essa abordagem não acredita em conhecimento inato ou na presença do inconsciente. Ao contrário, ela prega que o comportamento pode ser observado e modelado através da alteração das contingências ao redor do sujeito, e que sua aprendizagem se dá da mesma forma – ele aprende de acordo com os exemplos que recebe e da forma como a sociedade funciona ao seu redor.

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Andre Smaira

Antes de responder à essa questão, precisamos estar atentos ao fato de que as duas abordagens citadas são completamente opostas entre si. A Psicanálise visa analisar e entender o aparelho psíquico do homem, colocando o inconsciente e os desejos reprimidos como as principais razões das neuroses e os sintomas psicológicos apresentados; A Análise do Comportamento não acredita na existência de um inconsciente e vai buscar as respostas para os comportamentos emitidos pelos indivíduos através do estudo das contingências ao seu redor e de seu ambiente. Sendo assim, discutiremos em tópicos separados as duas abordagens.


Comecemos pela Psicanálise. Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, nunca deu de fato uma definição para o sujeito em suas obras. Ele traz que este é guiado por suas pulsões – ou desejos reprimidos – e que o principal objetivo do homem, enquanto vive, é o de satisfazer seus prazeres. Esse é um processo que se inicia logo na primeira infância, assim como o processo de desenvolvimento e aprendizagem – sobre o qual Freud discorreu e elaborou uma teoria chamada de Psicossexual. De acordo com essa teoria, o desenvolvimento e a aprendizagem infantis estão divididos em cinco fases sexuais: Anal, oral, fálica, genital e de latência. De acordo com Freud, a personalidade de um indivíduo será estabelecida por volta de seus cinco anos – durante a fase genital – e ela se dá de acordo com a forma como ele passou por essas fases ao longo de sua infância. Se ele não vivenciou uma delas por completo, ficará “preso” nela durante sua vida adulta e irá apresentar reflexos disso em seu comportamento.


Já para a Análise do Comportamento, o sujeito é visto como fruto de seu ambiente e da forma como ele modelado por este último. Isso significa que essa abordagem não acredita em conhecimento inato ou na presença do inconsciente. Ao contrário, ela prega que o comportamento pode ser observado e modelado através da alteração das contingências ao redor do sujeito, e que sua aprendizagem se dá da mesma forma – ele aprende de acordo com os exemplos que recebe e da forma como a sociedade funciona ao seu redor.

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RD Resoluções

Antes de responder à essa questão, precisamos estar atentos ao fato de que as duas abordagens citadas são completamente opostas entre si. A Psicanálise visa analisar e entender o aparelho psíquico do homem, colocando o inconsciente e os desejos reprimidos como as principais razões das neuroses e os sintomas psicológicos apresentados; A Análise do Comportamento não acredita na existência de um inconsciente e vai buscar as respostas para os comportamentos emitidos pelos indivíduos através do estudo das contingências ao seu redor e de seu ambiente. Sendo assim, discutiremos em tópicos separados as duas abordagens.


Comecemos pela Psicanálise. Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, nunca deu de fato uma definição para o sujeito em suas obras. Ele traz que este é guiado por suas pulsões – ou desejos reprimidos – e que o principal objetivo do homem, enquanto vive, é o de satisfazer seus prazeres. Esse é um processo que se inicia logo na primeira infância, assim como o processo de desenvolvimento e aprendizagem – sobre o qual Freud discorreu e elaborou uma teoria chamada de Psicossexual. De acordo com essa teoria, o desenvolvimento e a aprendizagem infantis estão divididos em cinco fases sexuais: Anal, oral, fálica, genital e de latência. De acordo com Freud, a personalidade de um indivíduo será estabelecida por volta de seus cinco anos – durante a fase genital – e ela se dá de acordo com a forma como ele passou por essas fases ao longo de sua infância. Se ele não vivenciou uma delas por completo, ficará “preso” nela durante sua vida adulta e irá apresentar reflexos disso em seu comportamento.


Já para a Análise do Comportamento, o sujeito é visto como fruto de seu ambiente e da forma como ele modelado por este último. Isso significa que essa abordagem não acredita em conhecimento inato ou na presença do inconsciente. Ao contrário, ela prega que o comportamento pode ser observado e modelado através da alteração das contingências ao redor do sujeito, e que sua aprendizagem se dá da mesma forma – ele aprende de acordo com os exemplos que recebe e da forma como a sociedade funciona ao seu redor.

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