Adoção Monoparental

Ola, Ana Carolina. Há um trabalho, muito bom, do Jonabio Barbosa dos Santos e  Morgana Sales da Costa Santos, no site do planalto, segue o link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/revistajuridica/Artigos/PDF/JonabioBarbosa_Rev92.pdf

 famílias monoparentais são ainda mais comuns que na época em que foram reconhecidas pela Carta Maior, uma vez que não somente pelos divórcios elas se constituem. Existem as mulheres que se tornam mães através de inseminação artificial, sem a participação de um parceiro ou ainda do pai que fica com a guarda dos filhos, realidade esta que vem sendo cada vez mais frequente.

Adaptando-se a essa realidade, a nova lei de adoção, promulgada em 2009, trouxe em seu artigo 42, a possibilidade de adoção por pessoas maiores de 18 (dezoito) anos de idade, independentemente de seu estado civil. Este foi um grande avanço jurídico para a área do direito de família, uma vez que aumentou as possibilidades de colocação do menor em uma família definitiva, necessidade latente da nossa sociedade, onde as crianças e os adolescentes abandonados costumam permanecer por um período excessivamente longo nas casas de acolhimento institucional.

Essa tendência esta sendo muito comum em países desenvolvidos.