Os Métodos Extrajudiciais de Solução de Conflitos tem o condão de garantir maior possibilidade de acesso e promoção da justiça para todos os cidadãos. É um meio de agilizar e tornar mais eficientes os processos decisórios de contendas, num lapso temporal socialmente desejável.
Segundo Thiago Tavares, os referidos métodos apresentam soluções rápidas e eficazes, permitindo uma alternativa plausível à opção legal, desde que esta não se imponha, a exemplo do que sucede nas matérias que envolvem direitos indisponíveis, irrenunciáveis e intransigíveis ou que contrariem lei específica e princípios de ordem pública.
Os mais conhecidos e usuais são a arbitragem, a conciliação, a negociação e a mediação.
Segundo Antônio Gabriel Marques Filho, "a arbitragem é geralmente entendida como um instrumento ou meio alternativo para a solução de conflitos relativos aos direitos patrimoniais e disponíveis, o que ocorre através de um árbitro escolhido em comum acordo pelas partes – via de regra um especialista no tema do conflito ou matéria controvertida – o qual facilitará o processo de mediação e conciliação, emitindo ao fim uma sentença arbitral".
Ainda segundo o autor, "na conciliação, diferente da jurisdição estatal e da arbitragem, o método traz a figura do conciliador, que embora sugira uma solução às partes, não pode impor sua sugestão ou vontade, como se lhe permite ao juiz togado e ao árbitro. Naturalmente que o conciliador, em sua tentativa de pacificar o conflito, busca que as partes aceitem suas ponderações e alternativas; cabendo a estas exclusivamente e de modo espontâneo a decisão ou não de aceitação das medidas apontadas.
A mediação, por sua vez, através da figura do mediador – figura neutra e imparcial – apenas auxilia as partes a solucionar entre si o conflito, sem sugerir ou impor uma solução ou mesmo interferir nos termos do acordo."
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Mediação de Conflitos
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