A ferritina é a principal proteína de armazenamento de ferro encontrada em quase todas as células do organismo. Ela age como reservatótio de ferro no fígado e na medula óssea. A concentração de ferritina no plasma é proporcional à quantidade de ferro armazenado; por conseguinte, a dosagem de ferritina plasmática é um dos melhores indicadores de deficiência de ferro.
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HEMOCROMATOSE: A hemocromatose é um distúrbio autossômico recessivo que ocorre em função do aumento da absorção do ferro. É o distúrbio herdado mais comum entre as pessoas com ancestrais do Norte europeu. O ferro acumula no coração, fígado, pâncreas e pode causar cirrose hepática, carcinoma hepatocelular, diabetes, artrite e insuficiência cardíaca. Na forma clássica da hemocromatose, os genes mutados codificam uma proteína conhecida como proteína da hemocromatose hereditária (HFE), a qual é estruturalmente similar aos principais antígenos de histocompatibilidade do tipo I (Cap. 38). Atualmente sabemos que mutações de outras proteínas podem levar a manifestações clínicas muito semelhantes à hemocromatose.
(Bioquímica Médica, Baynes)
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