E qual a influência dessa teoria no nosso Direito atual?
O Filósofo, no Livro V da Ética a Nicômaco, trata da dikayosyne (justiça) e da aidikía (injustiça), dizendo que nas pessoas, a primeira é a “disposição da alma que graças à qual elas dispõem a fazer o que é justo, a agir justamente e a desejar o que é justo; de maneira idêntica, diz-se que a injustiça é a disposição da alma de graças à qual elas agem injustamente e desejam o que é injusto”. (ARISTÓTELES, 1996, p. 193)
O Justo legal e o Justo Natural podem ser considerados o berço das teorias do Jusnaturalismo e do Positivismo.
Aristóteles no Capítulo 7 do Livro V, Ética a Nicômaco, define ambos. O justo Natural como um "direito" universal, "como o fogo que queima aqui e na Pérsia", não há diferença entre as polis ou governos, sem interferência humana, do qual ninguem pode renunciar, talvez, como o Drireito a vida ou a liberdade (consideremos a maioria dos direitos fundamentais). O justo legal ou convencional, nada mais é que a positivação do justo natural. É a lei elaborada pelo homem, que difere entre as polis e governos. É uma "medida de padronização".
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