a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa-fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva.
DLRV Advogados
Há mais de um mês
Sim.
A boa-fé objetiva pode ser vista como uma cláusula geral.
As cláusulas gerais são formulações genéricas e abertas da lei, normas orientadoras, e diretrizes, com termos vagos e imprecisos, dirigidas ao juiz, que lhe conferem liberdade para decidir "completando" a norma, sempre observando os princípios aplicáveis. Nelas o juiz encontra a possibilidade de exercer uma função criadora e passa a vigorar no sistema jurídico uma casuística jurisprudencial.
“Art. 113 do CC. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração”.
“Art. 422 do CC. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé”.
Veja que nestes artigos, o legislador fala em boa-fé, sem, contudo, determinar seu conceito.
A boa-fé objetiva se relaciona com a honestidade, lealdade e probidade com a qual a pessoa condiciona o seu comportamento. Juridicamente, o juiz tornará concreto o mandamento de respeito à recíproca confiança existente entre as pessoas, sejam elas partes de um contrato, litigantes ou participantes de qualquer relação jurídica.
Sim.
A boa-fé objetiva pode ser vista como uma cláusula geral.
As cláusulas gerais são formulações genéricas e abertas da lei, normas orientadoras, e diretrizes, com termos vagos e imprecisos, dirigidas ao juiz, que lhe conferem liberdade para decidir "completando" a norma, sempre observando os princípios aplicáveis. Nelas o juiz encontra a possibilidade de exercer uma função criadora e passa a vigorar no sistema jurídico uma casuística jurisprudencial.
“Art. 113 do CC. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração”.
“Art. 422 do CC. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé”.
Veja que nestes artigos, o legislador fala em boa-fé, sem, contudo, determinar seu conceito.
A boa-fé objetiva se relaciona com a honestidade, lealdade e probidade com a qual a pessoa condiciona o seu comportamento. Juridicamente, o juiz tornará concreto o mandamento de respeito à recíproca confiança existente entre as pessoas, sejam elas partes de um contrato, litigantes ou participantes de qualquer relação jurídica.
Lilian Silva
Há mais de um mês
sim, pois não trazem sanção em caso de violação, sempre depende das circunstancias determinadas