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Caso 8 - Ciência Política

Após superar uma ditadura e iniciar um processo de redemocratização determinado país “P” resolve elaborar uma nova constituição. Embora estivesse definido que se organizariam pela via federativa, houve uma divisão política quanto à forma de governo a ser assumida: por um lado, os mais tradicionalistas requerendo o retorno à monarquia que deu origem ao surgimento do país no Século XVIII; e, por outro lado, os que defendem uma república de viés democrático, evitando estabelecer qualquer resquício personalista ao poder. A disputa se acirra e o representante da Família Real, figura carismática e bastante conhecido entre a população local, percebendo que os constituintes estão inclinados a estabelecer a forma de governo republicana, passa a defender que a constituição preveja uma forma monárquica com eleições para rei, sendo que o eleito deve governar com mandato fixo de seis anos, além de responder politicamente pelos seus atos. Pergunta-se:

a) A proposta do representante da família real faz algum sentido sob a perspectiva da teoria política atualmente estudada?

b) A Constituição brasileira de 1988 permitiria uma modificação (emenda constitucional) com a finalidade de alterar a forma de governo republicana pela forma monárquica? Pesquise e responda.

💡 4 Respostas

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Larissa Lorane Rodrigues

Pesquise e responda

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Andre Smaira

a)

Não, porque as características da monarquia são a hereditariedade, vitaliciedade, não havendo sentindo algum falar de reeleição de um rei em uma forma monárquica de governo.

b)

Sim. A Constituição Federal de 1988 não trouxe dentre suas limitações materiais a República, optando o legislador constituinte por preservar expressamente somente a Federação.

Paulo Bonavides chega a dizer que a constituinte de 1988, foi tão longe que fez inserir no texto magno uma disposição transitória – a do artigo 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a qual entrega ao eleitor soberano, mediante plebiscito, a decisão definitiva sobre a forma de governo. Assim, por outorga do poder constituinte originário, tivemos a oportunidade de escolher a monarquia por forma de governo, havendo uma grande revisão constitucional no plebiscito convocado em 1993. Mas manteve-se a república e nada foi alterado.

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Andre Smaira

a)

Não, porque as características da monarquia são a hereditariedade, vitaliciedade, não havendo sentindo algum falar de reeleição de um rei em uma forma monárquica de governo.

b)

Sim. A Constituição Federal de 1988 não trouxe dentre suas limitações materiais a República, optando o legislador constituinte por preservar expressamente somente a Federação.

Paulo Bonavides chega a dizer que a constituinte de 1988, foi tão longe que fez inserir no texto magno uma disposição transitória – a do artigo 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a qual entrega ao eleitor soberano, mediante plebiscito, a decisão definitiva sobre a forma de governo. Assim, por outorga do poder constituinte originário, tivemos a oportunidade de escolher a monarquia por forma de governo, havendo uma grande revisão constitucional no plebiscito convocado em 1993. Mas manteve-se a república e nada foi alterado.

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