1. A concorrência perfeita diverge do monopólio principalmente pelo fato de:
I – Caracterizar-se por ter um mercado atomizado, enquanto que no monopólio há somente um ofertante.
II – Na concorrência perfeita, os ofertantes serem tomadores de preço, enquanto que o monopolista estipula o preço do bem.
III – Na concorrência perfeita, ocorrer a simetria da informação, enquanto no monopólio utiliza-se o dilema dos prisioneiros como estratégia de mercado.
a) Somente a assertiva I está correta.
b) As assertivas I e II estão corretas.
c) As assertivas II e III estão corretas.
d) Somente a assertiva III está correta.
e) Somente a assertiva II está correta.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Microeconomia.
Para existir um mercado de concorrência perfeita é necessário que um grande número de empresas produza o mesmo produto, com todas elas sendo empresas pequenas e do mesmo tamanho, com entrada livre de novas empresas, com troca de informações e de forma que os consumidores não saibam da procedência do produto e nem se importem com isso.
Na teoria neoclássica o valor do produto é baseado na sua utilidade marginal, ou seja, o valor, para o consumidor, é representado por uma unidade adicional de alguma mercadoria. Assim, para se definir o preço por utilidade marginal é necessário que todos os produtos sejam idênticos e que o consumidor não se importe com a procedência, que o mercado seja de concorrência perfeita. Se atribuíssemos variações ao produto, como marca e qualidade, a sua utilidade marginal também variaria, sendo impossível definir o preço e contestando a teoria da utilidade marginal na concorrência perfeita.
Por outro lado, o monopólio é marcado pela situação econômica em que uma única empresa controla a produção de determinado mercado.
Logo, as asserções I e II estão corretas e a asserção III está incorreta.
Portanto, está correta a alternativa b).
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