Não é previsto no CC/2003. Mas salvo jurisprudência do STJ em alguns casos. Isto irá depender do juiz.
Tal barreira é avistada por não haver legislação específica sobre o assunto. Destaca-se que a lei dos registros públicos prescreve a imutabilidade do prenome, salvo as exceções nela mesma previstas.
Não obstante a Constituição Federal ter esculpido em seu texto os princípios que asseguram a todos os indivíduos o direito a uma identificação, talvez pela sua exposição genérica, o legislador pátrio dedicou-se a editar um capítulo próprio no Código Civil de 2002 para tratar de modo mais específico sobre os direitos de personalidade.
Em seu artigo 16, o referido Estatuto Civil dispõe que “Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Não há dispositivo legal que disciplina especificamente a situação do transexual, cabendo aos operadores do direito um incessante exercício na interpretação de regras e princípios de modo a buscar amparo jurídico para esta tormentosa questão.
A respeito disso, a Lei de Introdução ao Código Civil, atualmente denominada Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, em seu art. 4º, é clara ao dispor que “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
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