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quando a alienação fiduciária?

💡 4 Respostas

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Bruna Carvalho

alienação fiduciária em garantia consiste na transferência feita por um devedor ao credor de propriedade resolúvel e da posse indireta de um bem móvel infungível ou de um bem imóvel, como garantia de seu débito, resolvendo-se o direito do adquirente com o adimplente da obrigação, ou melhor, com o pagamento da dívida

“Ao ser contratada a alienação fiduciária, o devedor-fiduciante transmite a propriedade ao credor-fiduciário e, por esse meio, demite-se do seu direito de propriedade; em decorrência dessa contratação, constitui-se em favor do credor-fiduciário uma propriedade resolúvel; Por força dessa estruturação, o devedor-fiduciante é investido na qualidade de proprietário sob condição suspensiva, e pode tornar-se novamente titular da propriedade plena ao implementar a condição de pagamento da dívida que constitui objeto do contrato principal.”

Constitui-se um direito real de garantia tendo como objeto a transferência da propriedade de coisa móvel, mas com a finalidade de garantir o cumprimento de obrigação assumida pelo devedor fiduciário, frente a instituição financeira que lhe concedeu o financiamento para a aquisição de um bem.

Tratando-se de direito real de garantia, a propriedade fiduciária é direito acessório, destinado que é a garantir a satisfação de crédito, a ela se aplicando. Seu campo de aplicação, portanto, restringe-se ao da garantia do cumprimento das obrigações contratuais decorrentes de empréstimos ou financiamentos, e por ele o credor adquire, em confiança, o domínio de certo bens, sob a condição resolutiva de devolvê-la ao devedor quando for paga a divida. Efetuado o pagamento do débito, o fiduciário devolve bem automaticamente ao fiduciante. Ao contrário, em não se efetuando o pagamento do crédito deve o fiduciário vender a coisa a terceiros e aplicar o preço da venda no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da cobrança, entregando ao devedor o saldo porventura apurado, se houver (art. 66, 4 da Lei n 4.728/65, com redação do Decreto Lei 911/69). É vedado o pacto comissório, sendo a propriedade do credor onerada com um encargo, pois, deixando o devedor de pagar, o credor recupera a posse do bem, mas com o encargo de vendê-lo para, com o produto da venda, satisfazer o seu crédito.

 

Negócio jurídico bilateral, por conter no contrato de alienação fiduciária duas partes: o credor fiduciário que é a empresa administradora de consórcio, ou a instituição financeira e o devedor fiduciário que é aquele a quem é concedido o financiamento direto. O vendedor, ou seja, aquele que firma o contrato de compra e venda de bem de produção, não figura nesse contrato de garantia, uma vez que ele é celebrado entre a entidade ou empresa financiadora e o devedor.

 

alienação fiduciária é uma modalidade do direito de propriedade. É direito real, mas que está dentro do direito de propriedade. É modalidade de propriedade com a intenção de garantia. Como sabemos, não poderia haver direito real sem prévia estipulação em lei.

Mas a alienação fiduciária está prevista, não no rol do artigo 1.225 do Código Civil Brasileiro, mas sim no artigo 1.361, dentro do Título sobre o Direito de Propriedade. Os legisladores acharam que seria redundante colocar a alienação fiduciária no elenco do artigo 1.225, porque já estaria elencada a propriedade e a alienação fiduciária é uma espécie, uma modalidade da propriedade.[1][2]

A alienação fiduciária é a transferência da posse de um bem móvel ou imóvel do devedor ao credor para garantir o cumprimento de uma obrigação. Ocorre quando um comprador adquire um bem a crédito. O credor toma o próprio bem em garantia, de forma que o comprador, apesar de ficar impedido de negociar o bem com terceiros, pode dele usufruir.

No Brasil, essa modalidade é comum na compra de veículos ou de imóveis. No caso de veículo, a alienação fica registrada no documento de posse deste; no de imóvel, é comum que a propriedade definitiva, atestada pela escritura, só seja transmitida após a liquidação da dívida. Em ambos os casos, o comprador fica impedido de negociar o bem antes da quitação da dívida, mas pode usufruir dele.[3]

Por que o termo alienação fiduciária aparece no documento do veículo? A restrição administrativa é inserida nos documentos com o objetivo de impedir a transferência de propriedade até que haja a quitação do financiamento. Segundo o Denatran, o termo deveria ser retirado automaticamente do documento quando o carro é quitado. Mas na prática, nem sempre isso acontece e ai fica a cargo do proprietário solicitar a retirada do Gravame constante no documento do veículo; não há um prazo máximo para a solicitação.

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Andre Smaira

Alienação - é um termo jurídico que significa a transferência para outra pessoa de um bem ou direito.

Fiduciário - é parte responsável pela atribuição de crédito, é portanto, o credor.


Alienação fiduciária, também chamada de alienação em garantia, é um tipo de transferência de propriedade de um bem ao credor para garantia de um cumprimento de uma obrigação do devedor , que permanece na qualidade de depositário do bem, seja ele móvel ou imóvel, ficando este impedido de negociar esse bem com terceiros, mas podendo usufruir do mesmo, à partir de um acordo firmado entre o credor e o devedor.


Exemplo: Um cidadão adquire um bem, porém financia em um banco, que será o credor, até o cidadão concluir o pagamento das parcelas equivalente ao financiamento completo, o bem se encontra sob alienação fiduciária, ou seja, alienação em garantia, podendo ser usufruído pelo cidadão, mas não podendo ser negociado com terceiros.

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Andre Smaira

Alienação - é um termo jurídico que significa a transferência para outra pessoa de um bem ou direito.

Fiduciário - é parte responsável pela atribuição de crédito, é portanto, o credor.


Alienação fiduciária, também chamada de alienação em garantia, é um tipo de transferência de propriedade de um bem ao credor para garantia de um cumprimento de uma obrigação do devedor , que permanece na qualidade de depositário do bem, seja ele móvel ou imóvel, ficando este impedido de negociar esse bem com terceiros, mas podendo usufruir do mesmo, à partir de um acordo firmado entre o credor e o devedor.


Exemplo: Um cidadão adquire um bem, porém financia em um banco, que será o credor, até o cidadão concluir o pagamento das parcelas equivalente ao financiamento completo, o bem se encontra sob alienação fiduciária, ou seja, alienação em garantia, podendo ser usufruído pelo cidadão, mas não podendo ser negociado com terceiros.

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