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resumo sobre o realismo , impressionismo e anti -idealisml

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Bruna Alves

Impressionismo pode ser considerado o primeiro movimento distintamente moderna na pintura.

Desenvolveu-se em Paris na década de 1860, sua influência se espalhou por toda a Europa e, eventualmente, dos Estados Unidos.

Pintores impressionistas se esforçaram para romper com as regras tradicionais de matéria, técnica e composição na pintura, e criaram a seu próprio estilo.


Aproximadamente em 1874, Claude Monet e outros pintores franceses que geralmente pintavam ao ar livre para melhor observar os efeitos da luz sobre as pessoas, objetos e paisagens, perceberam que as cores da natureza se alteravam constantemente de acordo com a intensidade da luz solar que incidia sobre elas.

Perceberam então, que podiam representar uma paisagem não como objetos individuais com cores próprias, mas como uma mistura de cores que se combinavam entre si.

Esta inovação na forma de pintar teve início com Edward Manet (1832-1883) que utilizou em suas obras cores vibrantes e luminosas, abandonando o método acadêmico de suaves gradações de cores.

Ao se olhar uma obra impressionista de perto se vê pinceladas separadas que produzem a sensação de mancha sem contorno. Porém, ao se olhar de longe, as pinceladas organizam-se em nossa retina criando formas e luminosidade.

Porém, vários críticos de arte “atacavam” qualquer artista que não seguisse os padrões estabelecidos pela Academia e recusavam estas obras, então os artistas resolveram se organizar e recorrer ao Imperador Napoleão III que sob fortes protestos autorizou a realização de uma exposição paralela a Oficial, chamada de Salão dos Recusados. Depois desse Salão vários artistas passaram a organizar suas próprias exposições.

Foram realizadas oito exposições gerais, em 1874/76/77/79, 1880/81/82/86.

A primeira ocorreu no atelier do fotógrafo Maurice Nadar; relação importante pois a fotografia viera mudar os conceitos da pintura realista.


Considerado um movimento anti-acadêmico e anti-romântico, de início a denominação teve cunho pejorativo pois foi utilizada pelo crítico de arte Louis Leroy após contemplar a tela de Claude Monet “Impressão, sol nascente”, achando-a mal acabada, em relação às obras clássicas, ridicularizou-a, dizendo que estes artistas contentam-se em dar apenas a “impressão” de uma realidade.

Características

A natureza foi a fonte de inspiração dos impressionistas, suas obras fixam um determinado instante, onde se mesclam vários tons de luz e corAusência da linha, pois a forma se distingue do espaço pela cor, ou pela mancha de luz projetada sobre o corpo no espaço
As figuras são transformadas em massas coloridas, não interessam os modelos, e sim as modificações que a luz vai produzir neles
A cor é leve e transparente
O elemento predominante é a luz solar
Rejeitam os tradicionais temas mitológicos e imaginários, buscando novas fontes de inspiração recorrem à paisagens e cenas do cotidiano.

Seus principais representantes foram: Manet, Monet, Renoir, Pissarro, Morisot, Degas, Bazille, Boudin, Cassat, Cézanne, Gauguin, Serat, Signac, Lautrec e Vicent van Gogh. Apesar de ter maior expressão na pintura, influenciou alguns escultores como Edgar Degas (1834-1917) e Auguste Rodin (1840-1917).

Rodin, nascido na mesma época, é considerado por muitos historiadores um artista realista e apesar de não ter participado do grupo impressionista recebeu algumas influencias (exemplo: não dava o último acabamento as obras, preferindo deixar algo para o a imaginação do espectador).

Eliseu Visconti é considerado o introdutor do impressionismo no Brasil, retratando paisagens cariocas, fluminenses e cenas do tipo. Apesar de ser voltado para a evolução técnica da arte européia, Visconti buscou os temas a serem trabalhados no meio brasileiro (Delta Universal, 1982).

Na definição de Eugéne Boudin impressionismo é o “movimento que leva a pintura ao estudo da luz plena, do ar livre e da sinceridade na reprodução dos efeitos do céu” [Barsa. (1967), p.434]

Impressionismo – Pintores

Curiosamente, o termo Impressionismo foi inicialmente atribuido a um grupo de jovens pintores com um tom extremamente pejorativo. Estamos na segunda metade do século XIX, e a grande evolução – quer a nível tecnológico ou a nível cultural – centrava-se essencialmente em Paris, no coração da Europa.

A cidade era um foco artístico onde de reuniam artistas das mais variadíssimas origens para partilharem experiências e aprendizagens.


O meio era o mais favorável possível à inovação, registando dois fatores absolutamente fundamentais: a invenção da fotografia e o início da produção e comercialização de tintas preparadas quimicamente, em bisnagas.

O gosto pela pintura proliferava e tornava-se mais acessível a toda a gente, e é no meio desta atmosfera de renovação própria de um sentimento de fin de siècle que surgem os chamados “Recusados”.

Falamos de um grupo de pintores regularmente reunidos em Montmartre, entre os quais Paul Cézanne, Edgar Degas, Claude Monet, Edouard Manet, Henri de Toulouse-Lautrec, Auguste Renoir, Georges Seurat, Alfred Sisley e Camille Pissarro, sob uma espécie de orientação literária de Guillaume Apollinaire.

Edgar Degas, “La classe de danse”

Claude Monet, “Impression – Sunrise”

O grupo partilhava uma intenção coletiva de inovação e modernidade, mas dividiu-se sempre em percursos individuais singulares. A possibilidade de se poder agora registar a realidade e a Natureza com grande fidelidade através da fotografia, foi um dos motivos que levou à grande ruptura com a pintura tradicional académica naturalista, desabrochando um gosto da prática da “arte pela arte”… Pintar deveria ser agora uma atitude livre em busca de prazer, a expressão direta da joie de vivre, e já não apenas uma forma de representação do real.

Incentivava-se a produção ao ar livre, diretamente inspirada pela beleza efémera das paisagens, e na verdade o que interessava agora era apenas captar precisamente a fugacidade desses momentos transitórios numa ou duas pinceladas…

Cresceu um verdadeiro interesse pelo ritmo da vida quotidiana em constante movimento, ao tomar-se a consciência de que toda a realidade é efetivamente efémera, na medida em que a luz que se transforma ao longio do dia vai transformando também as coisas que ilumina.

É por isso que os pintores impressionistas escolhem sempre os temas mais simples da vida quotidiano para pintar, porque o motivo é apenas um pretexto para as experiências cromáticas, os efeitos de luz e cor, as impressões de um momento perdido no tempo…

Claude Monet é aqui uma espécie de pioneiro.

Durante uma exposição do grupo referido no Salão de Paris, Monet apresentou um quadro cujo nome era “Impressão: Sol nascente”.

Este ficou conhecido como o “Salão dos Recusados”, na medida em que as obras foram grande motivo de chacota em toda a exposição, sendo os seus autores apontados como ridículos, por uma burguesia perfeitamente desprovida de uma visão que lhe permitisse compreender a dimensão da beleza que tinha perante si.

Mesmo a crítica mostrou-se austera e implacável, utilizando o título do quadro de Monet para apelidar o grupo de “estes impressionistas”, com um carácter extremamente depreciativo. No entanto, a beleza chegou-nos até hoje e a noção de “impressão” já não nos parece tão absurda ou ridícula.

Há uma certa delícia em contenplar as delicadas bailarinas de Degas como se voassem, a inocência das meninas com flores de Renoir, a mordacidade dos nus de Manet, e muito particularmente a inteligência construtiva das naturezas-mortas de Cézanne.

Este, ao defender que todas as formas da Natureza se baseavam nas formas dos cones, cilindros e esferas, adoptou uma esquematização geométrica na sua pintura que serviu de mote das investigações de muitos pintores posteriores, sendo então considerado o “pai do Cubismo”.

Impressionismo -1863-1926

Impressionismo dá seus primeiros passos em 1874, no ateliê do fotógrafo Nadar, durante a apresentação de um grupo de artistas independentes.

Esse termo estranho, revelado desde o salão dos Recusados, em 1863, conquista o mundo artístico. Durante uma década (1874-1884) essa nova pintura, em reação à pintura realista e clássica do Segundo Império, revoluciona os salões e as galerias.

Ela traduz as impressões fugidias, as nuances do sentimento em pinceladas, uma certa recepção das cores fora das normas convencionais. É preciso esperar pela morte de Claude Monet, em 1926, para compreender toda a evolução desse movimento artístico, célebre desde então.

Os Impressionistas viajam, traduzem as paisagens da Ile-de-France, da Bretanha, do Languedoc meridional e da Europa.

Eles são, entre os mais comuns: Edouard Manet, Auguste Renoir, Edgar Degas, Claude Monet, Alfred Sisley, Paul Cézanne, Eugène Boudin e depois também Armand Guillaumin, Frédéric Bazille, Camille Pissaro, Berthe Morisot. Movimentos paralelos a essa escola acontecem no exterior.

Uma nova orientação tomará conta dos salões no Pós-impressionismo, com os Pontilhistas e Georges Seurat, a escola de Pont-Aven e Paul Gauguin, os Nabis e Henri de Toulouse-Lautrec, o início do Expressionismo e Vincent Van Gogh.

Alguns Impressionistas acabarão na miséria, mas os museus estrangeiros disputam suas obras a qualquer preço hoje em dia.


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