Absoluta, Relativa e Mista. Segue um resumo de cada ;)
A teoria absoluta não tem a função de utilizar a pena para outro fim senão o de castigar o delinquente, a pena é “justa” se compensar o mal que foi causado, não tendo importância a prevenção de futuros crimes ou tirar algum proveito para aquele que praticou o delito. Nessa lógica os crimes seriam punidos apenas para satisfazer um instinto de vingança, com pena proporcional à lesão causada, ou seja, olho por olho, dente por dente.
Temos na teoria relativa a pena como uma forma de prevenção de outros delitos, tanto para que os outros vejam a punição e a tenham como exemplo, quanto para evitar que o agente venha cometer novos delitos. Sob essa ótica primeiramente nós teríamos o executor de um crime como um meio para obter determinados fins, e em segundo plano poderíamos ter uma pena indeterminada considerando que no seu cumprimento o indivíduo deve se arrepender, buscando a eliminação ou diminuição da periculosidade individual, sendo assim há de certa forma uma violação do princípio da dignidade da pessoa humana por utilizar o indivíduo como um objeto e por tentar “consertá-lo”.
Conforme o Artigo 59 do Código Penal brasileiro a posição adotada é a teoria mista, pois visa combinar as funções da pena segundo as teorias absoluta e relativa, no sentido de reprovação, prevenção do delito e reinserção social do agente.
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