Tal questão fora cobrada em prova para o MPE-RJ em 2014, e tinha as seguintes alternativas:
A) os direitos da personalidade dizem respeito à aptidão genérica das pessoas de serem titulares de direitos e deveres na ordem civil;
B) os deficientes mentais de discernimento reduzido são considerados relativamente incapazes pelo Código Civil;
C) a emancipação do menor de 16 anos de idade, em qualquer caso, depende de homologação judicial;
D) a pessoa que sofre de grave doença mental, mas não se encontra interditada, pode sempre dispor validamente de seus bens;
E) o ausente que desaparece de seu domicílio sem deixar notícias é considerado absolutamente incapaz pelo Código Civil vigente.
O gabarito fora letra B.
A letra “a” está errada vez que diz respeito à capacidade, e não aos direitos da personalidade.
A letra “b” está correta nos termos do art. 4°, II, do Código Civil.
A letra “c” está errada, pois pelo art. 5° do Código Civil não há previsão de emancipação de pessoas menores de 16 anos.
A letra "d" está incorreta vez que a doutrina e a jurisprudência admitem a produção retroativa de efeitos da interdição em algumas hipóteses. O Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, já se manifestou a respeito em um caso: “Não depende de prévia interdição o reconhecimento da nulidade, se a incapacidade, além de notória era conhecida da outra parte”.
A letra “e” está errada, vez que o ausente não é considerado como incapaz pelo atual Código Civil.
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