Fundamente.
Não há consenso doutrinário sobre a natureza jurídica das fundações públicas. Dada essa situação, Rafael Carvalho Rezende Oliveira apresenta o panorama de forma bastante didática:
“1º entendimento: as fundações estatais são pessoas de Direito Público, pois o texto constitucional confere tratamento jurídico similar às fundações estatais e às demais pessoas de Direito Público da Administração (ex: arts. 37, XI, 38 e 39 da CRFB). Nesse sentido: Celso Antônio Bandeira de Mello.
2º entendimento: as fundações estatais são pessoas de Direito privado. Nesse sentido: Marçal Justen Filho e Marcos Juruena Villela Souto.
3º entendimento (majoritário): as fundações estatais podem ser de Direito público ou de Direito privado. A personalidade jurídica, pública ou privada, dependerá da opção legislativa e da presença (ou não) das prerrogativas públicas (poder de império). Nesse sentido: STF, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Diógenes Gasparini.
Entendemos que as fundações estatais devem ser consideradas pessoas jurídicas de Direito privado, integrantes da Administração Indireta (...).” (Organização Administrativa. 4ª ed. pgs. 199-200)
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