Há certa divergencia doutrinária no que diz respeito a conceituação do distrato.
O distrato pode ser classificado como a rescisão ou anulação de um contrato anteriormente pactuado entre as partes.
Para Orlando Gomes, o distrato constitui uma espécie de resilição do negócio jurídico: de um lado, encerra o contrato para o futuro, ostentando natureza bilateral, vez que assenta em dupla declaração de vontade; de outro, também representa uma modalidade de revogação, expressando o contrarius consensus dos figurantes.
Para outros, o distrato é um contrato que tem por objeto extinguir as obrigações estabelecidas em um contrato anterior, que ainda não foi executado na sua totalidade.
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