O STJ decidiu que a OAB é uma categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro, com privilégio das autarquias, mas sem as mesmas obrigações, ou seja, a OAB não se sujeita a jurisdição do Tribunal de Contas da União e por ausência de fiscalização, está dispensada de licitar.
Não, a OAB não tem a obrigação de realizar licitação para suas contratações. O Supremo Tribunal Federal já decidiu que a OAB, diferentemente dos demais Conselhos Profissionais, não ostenta natureza jurídica de autarquia, de modo que não integra a administração pública e, portanto, não se sujeita à lei de licitações, como se depreende da interpretação contrario sensu do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8666/93.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
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