O individualismo, em princípio, opõe-se a toda forma de autoridade ou controle sobre os indivíduos e coloca-se em oposição ao coletivismo, no que concerne à propriedade. O individualista pode permanecer dentro da sociedade e de organizações que tenham o indivíduo como valor básico - embora as organizações e as sociedades, contraditoriamente, carreguem outros valores, não necessariamente individualistas, o que cria um estado de permanente tensão entre o indivíduo e essas instâncias de vida social.
Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo (commonwealth), base do próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo, por sua vez, fica à base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social.
Iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas idéias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias tradicionais.
O iluminismo foi um conjunto de ideias que questionavam o antigo regime e se propunham fazer isso de forma racional, questionando a estrutura do poder e fazendo propostas. Por isso lançou as bases da ciência moderna. O individualismo, que assim como o racionalismo, foi desenvolvido previamente no Renascimento, como novo modelo de vida moderno e contrário ao coletivismo da Idade Média, ganhou mais destaque no Iluminismo econômico de Adam Smith, onde o individualismo, ou como ele chamou algumas vezes, o egoísmo, é a mola propulsora que desenvolve a sociedade e todos podem usurfruir deste desenvolvimento. Como no exemplo da cozinheira que faz uma boa comida para manter seu emprego, e todos usufrui da boa comida.
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