São vários os fatores que determinam a passagem - ou não - pela membrana celular.
O fato da membrana ser lipídica, determina que substâncias que tenham afinidade com os lipídios (lipofílicas) consigam atravessá-la, enquanto substâncias que não têm tal afinidade, não o fazem. Assim, os lipídios constituem uma barreira que impede o movimento da água e substâncias hidrossolúveis do meio interno para dentro da célula e vice-versa, e também de um compartimento da célula para outro, pois a água não é solúvel em lipídios. Entretanto, moléculas de proteínas que penetram completamente a membrana formam vias especializadas, geralmente organizadas em poros ou canais, para a passagem de substâncias através da membrana. Logo, as substâncias que não conseguem atravessar a membrana por não serem lipofílicas, mas que a célula necessita, atravessam a membrana por meio de proteínas.
A camada lipídica no meio da membrana é impermeável a substâncias hidrossolúveis comuns, tais como íons, glicose e ureia. Já os gases como oxigênio ou dióxido de carbono atravessam a membrana celular com grande facilidade, simplesmente se dissolvendo na matriz lipídica desta membrana (são lipossolúveis), o mesmo acontecendo com o etanol (a presença da hidroxila – OH dá ao etanol um caráter polar, mesmo que em sua estrutura contenha uma parte apolar, sendo assim considerado “bipolar”).
Íons: são essenciais para a célula, mas como possuem carga elétrica, não atravessam a bicamada lipídica, necessitando de proteínas transportadoras.
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