em aspecto penal.
Princípio da especialidade:
Não se observa a gravidade e sim os detalhes que diferem o fato na norma. “Lex especialis derrogat generali”- Norma especial afasta a aplicação da norma geral
Há na norma especial um detalhe que sutilmente a distingue da norma geral
Ex.: Homicídio é norma geral / infanticídio é norma especial
Princípio da subsidiariedade:
Somente se aplicará a norma subsidiaria se a conduta não se amoldar no crime mais grave. Funciona como um soldado reserva que apenas é utilizado quando o principal não for cabível.
Os crimes tentados são sempre subsidiários aos consumado. Os crimes de perigo – quando não há efetiva lesão ao bem jurídico protegido - são sempre subsidiários aos crimes de dano.
Expressa: Quando a própria lei faz a sua ressalva, somente se aplica no fato se o fato não constituir crime mais grave.
Tácita: Quando o art., não se referindo expressamente ao seu caráter subsidiário, somente terá aplicação nas hipóteses de não-ocorrência de um delito mais grave.
Não é comum a utilização do princípio da subsidiariedade pois os conflitos podem ser perfeitamente resolvidos pelo princípio da especialidade.
Princípio da consunção/absorção:
Por este princípio crime meio necessário é sempre absorvido pelo crime fim.
Ex.: Crime de perigo é sempre absorvido pelo crime de dano. O crime de lesão corporal será absorvido pelo de homicídio – Caso este venha a ocorrer
Em alguns casos o fato posterior ao crime principal também é absorvido pelo principal.
Ex.: O aproveitamento do fruto de furto ou roubo é absorvido pelo crime de roubo/furto.
Princípio da alternatividade:
Caso a pessoa pratique mais de um verbo no mesmo tipo penal ela só será punida por um único crime.
Terá aplicação em crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado, nos quais o tipo penal prevê mais de uma conduta, o agente praticando uma ou mais condutas previstas no mesmo artigo será punido como se tivesse praticado apenas uma.
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