De acordo com o Código Civil, o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção (art. 166).
Por outro lado, será anulável o negócio jurídico, além dos casos expressamente declarados na lei, por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (art. 171).
Corresponde aos atos práticados por menores de 18 anos e maiores de 16 anos. Destarte, ocorre quando o menor incapacitado realizada um acordo reciproco com outrem incapaz.
Ato anulável é ato eivado de invalidade, mas que, por estar adistrito ao direito privado (efeitos relativos apenas ao interesse das partes), produz efeitos até que seja (ou não) desconstituídos. Esse ato admite convalidação, seja pela sanação do defeito, seja pelo decurso do tempo. A declaração de anulabilidade produz efeitos apenas ex nunc, isto é, para o futuro, não retroagindo.
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