Depende do tecido.
No Tecido muscular estriado esquelético, os núcleos das células não se dividam, ou seja, as células desse tecido não têm capacidade mitótica, o músculo tem uma pequena capacidade de reconstituição, devido à presença de células satélites. Essas células satélites são responsáveis pela regeneração do músculo esquelético. Essas células são mononucleadas, fusiformes, dispostas paralelamente às fibras musculares dentro da lâmina basal que envolve as fibras e só podem ser identificadas no microscópio eletrônico. São consideradas mioblastos inativos. Após uma lesão ou outro estímulo, as células satélites tornam-se ativas, proliferam por divisão mitótica e se fundem umas as outras para formar fibras musculares esqueléticas. As células satélites também entram em mitose quando o músculo é submetido a exercício intenso. Resultando em hiperplasia. Em resposta às atividades de fisiculturismo, ocorre um aumento do volume celular, chamado hipertrofia.
O Tecido muscular estriado cardíaco, não se regenera. Nas lesões do coração, como nos enfartes, por exemplo, as partes destruídas são invadidas por fibroblastos que produzem fibras colágenas, formando uma cicatriz de tecido conjuntivo denso.
O Tecido muscular liso é capaz de uma resposta regenerativa eficiente. Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido destruído. Na regeneração do tecido muscular liso da parede dos vasos sanguíneos há também a participação dos pericitos, que se multiplicam por mitose e originam células musculares lisas.
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