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O oídio da videira infecta a planta em que fase ?

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Laylla Frasca

reprodutiva

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eduardo liter

O oídio é uma doença que causa severos prejuízos em países europeus. No Brasil, raramente apresenta-se em alta severidade, em parte devido à alta freqüência de chuvas no período vegetativo da planta, desfavorável ao fungo e em parte devido à utilização de uvas de origem americana, mais resistentes, principalmente no sul do país. Entretanto, em anos em que ocorrem períodos secos, a doença pode aparecer com intensidade suficiente para causar danos.

 

Danos: O oídio manifesta-se em todas as partes verdes da planta. O fungo penetra apenas nas células da epiderme, através da emissão de haustórios. No entanto, células vizinhas às infectadas podem tornar-se necróticas. Um crescimento branco, pulverulento, é percebido na superfície do tecido hospedeiro, pela presença de micélio com conidióforos e conídios (sinais). Além dos sinais do patógeno, folhas jovens apresentam subdesenvolvimento acentuado, retorcimento e murcha do limbo. Em fases mais adiantadas, os tecidos afetados mostram-se pardos. Nos cachos, em ataque precoce, causa queda de flores, não permitindo a frutificação. Quando o fungo infecta bagas pequenas, sintomas semelhantes aos das folhas podem ser observados, com conseqüente paralisação do crescimento, acompanhado, geralmente, de queda prematura. Em bagas maiores, o fungo provoca crescimento desigual entre a casca parasitada e a polpa intacta, com conseqüentes rachaduras. Nesta situação as bagas secam ou apodrecem, sendo freqüente a colonização com Botrytis cinerea.

A sobrevivência do fungo ocorre tanto na forma de micélio dormente, no interior das gemas da uva, como pela formação de cleistotécios (corpos de frutificação da fase sexuada). No Brasil, a sobrevivência pelo micélio é mais importante. Na primavera, com a brotação das gemas, o micélio dormente do fungo é “reativado” e produz numerosos conídios, O desenvolvimento da doença é favorecido por clima seco e fresco, com intervalo ótimo de temperatura para infecção e colonização entre 20-27ºC. Temperaturas muito altas (acima de 35ºC) inibem o desenvolvimento da doença. Chuvas fortes também são desfavoráveis ao patógeno, pois retiram os conídios da superfície do hospedeiro e podem romper a massa micelial, destruindo parte do fungo.

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