DLRV Advogados
Há mais de um mês
Os vícios de vontade ou do consentimento são vícios que acometem a vontade, repercutindo na validade do negócio celebrado.
Um dos contratantes é prejudicado pois, de alguma forma, a manifestação de vontade não corresponde com seu íntimo e verdadeiro querer.
São vícios da vontade:
No erro, o contratante, sozinho, tem uma falsa noção da realidade sobre determinado objeto.
Há dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.
Há coação quando determinada pessoa sofre constrangimento, feito por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade.
Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
Os vícios sociais têm por definição a distorção na intenção do agente na realização do negócio jurídico com finalidade de burlar interesses de terceiros, e prejudicar o meio social. Neste, há ato contrário à boa-fé ou à lei, prejudicando terceiros.
Estes vícios possuem duas modalidades:
A fraude contra credores existirá sempre que, aquele que estiver em estado de insolvência ou esteja em iminência de se tornar insolvente, dispor de seus bens com a finalidade de frustrar interesses de terceiros.
A simulação consiste na declaração enganosa da verdade, visando alcançar efeito diverso daquele declarado no negócio jurídico.
Os vícios de vontade ou do consentimento são vícios que acometem a vontade, repercutindo na validade do negócio celebrado.
Um dos contratantes é prejudicado pois, de alguma forma, a manifestação de vontade não corresponde com seu íntimo e verdadeiro querer.
São vícios da vontade:
No erro, o contratante, sozinho, tem uma falsa noção da realidade sobre determinado objeto.
Há dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.
Há coação quando determinada pessoa sofre constrangimento, feito por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade.
Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
Os vícios sociais têm por definição a distorção na intenção do agente na realização do negócio jurídico com finalidade de burlar interesses de terceiros, e prejudicar o meio social. Neste, há ato contrário à boa-fé ou à lei, prejudicando terceiros.
Estes vícios possuem duas modalidades:
A fraude contra credores existirá sempre que, aquele que estiver em estado de insolvência ou esteja em iminência de se tornar insolvente, dispor de seus bens com a finalidade de frustrar interesses de terceiros.
A simulação consiste na declaração enganosa da verdade, visando alcançar efeito diverso daquele declarado no negócio jurídico.
Rafaela Silva
Há mais de um mês
Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; e vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.
Passemos à análise de cada um deles:
Erro ou ignorância: neste ninguém induz o sujeito a erro, é ele quem tem na realidade uma noção falsa sobre determinado objeto. Esta falsa noção é o que chamamos de ignorância, ou seja, o completo desconhecimento acerca de determinado objeto. O erro é dividido em: acidental erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto, que não vicia o ato jurídico, pois não incide sobre a declaração de vontade; essencial ou substancial refere-se à natureza do próprio ato e incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico; este erro enseja a anulação do negócio, vez que se desconhecido o negócio não teria sido realizado.
Dolo é o meio empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.
Coação é o constrangimento a uma determinada pessoa, feita por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade. A ameaça pode ser física (absoluta) ou moral (compulsiva).
Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz pode também decidir que ocorreu estado de perigo com relação à pessoa não pertencente à família do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa.
Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade, evidenciando-se um aproveitamento indevido na celebração de um negócio jurídico.
Fraude contra credores é o negócio realizado para prejudicar o credor, que torna o devedor insolvente.
Simulação é a declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. Vale dizer, a simulação é causa autônoma de nulidade do negócio jurídico, diferente dos demais vícios.
Fonte:
Aula ministrada em 18.05.2010, Curso Pré edital intensivão delegado civil, Prof. André Barros.