A distinção entre a outorga uxória e a outorga marital possuiu bastante relevo antes do advento do Código Civil de 2002 e a Constituição Federal de 1988.
Sucintamente, distinguia-se a outorga uxória pela marital, por se entender ser aquela dada pela mulher para a prática de determinados atos que se perfaziam na vida do casal, enquanto a marital se destinava a assentimento do marido para que a mulher pudesse praticar alguns específicos atos da vida civil.
“Essa distinção se enfraqueceu, haja vista que ambos os cônjuges, tanto o homem quanto a mulher, possuem igualdade de direitos e obrigações, inclusive quanto à capacidade de dispor dos bens que pertencem ao patrimônio comum.”[1]
Hoje, é comum o uso da expressão outorga uxória para ambos os cônjuges.
[1] Jurisway. “O que é outorga uxória?”. Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=5362. Acessado em 05/05/2014.
A outorga uxória é aquela onde a lei exige que, a pessoa casada tenha o consentimento do outro (cônjuge) marido ou esposa para realizar ou praticar determinados atos.
Antes da chegada da CRFB/88 e do CC/2002, a outorga uxória era considerada por alguns autores, pelo consentimento dado pela mulher. E a Marital pelo homem, porém com a igressão da Nossa Constituição de 1988 e o Código Civil de 2002 essa distinção enfraqueceu-se, haja vista que tanto o homem quanto a mulher possuem igualdade de direitos e obrigações inclusive quanto à capacidade de dispor dos bens que pertencem ao patrimônio comum.
Cabe relatar que, esta distinção ainda está sendo superada, porém ainda persistem alguns posicionamentos contrários.
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