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Tâmara Costa

Neste estudo vamos destacar fóssil Braquiópode. Os Braquiópodes são um grande grupo de organismos marinhos exclusivamente solitários com uma historia geológica muito boa durante a maior parte do fanerozoico, historia que pode ser contado através da paleontologia.

A Paleontologia é uma ciência entre a Biologia e a Geologia. Apesar de não ser popular, estuda animais de grande porte que temos curiosidades sobre suas existência que são, dinossauros e mamíferos de grande porte (tigres-dente-de-sabre, mamutes etc). A Paleontologia é responsável pela descoberta e descrição destas formas de vida antiga, A Paleontologia estuda os fósseis e reconstitui ecossistemas do passado pra descobrir como era o comportamento, alimentação e ambiente que esses seres viviam, estudando qualquer ser vivo do passado, alguns bem menos populares que os dinossauros como os Braquiópodes.

A fossilização basicamente é o resto dos organismos que após um conjunto de processos transformam um fóssil. Esses processos podem ocorrer por:

Mineralização: o corpo do animal ou o vegetal é coberto logo após a morte, por matéria mineral e sedimentos finos. Depois da decomposição, os restos orgânicos duros (ossos e dentes, por exemplo) são petrificados pelos sedimentos minerais. Ao serem achados e abertos por arqueólogos ou paleontólogos, podem ser encontrados os restos preservados e petrificados.

Moldagem: É parecido com a mineralização, porém os restos orgânicos desaparecem com o tempo, ficando apenas um molde dos ossos, dentes, ou carapaças dos animais.

Marcas: O mais encontrado na natureza, seres humanos ou animais que andaram por determinados tipos de solos, deixaram pegadas. São conservadas por milhares de anos, a partir da constituição do solo ou fatores climáticos. Estas marcas revelam informações importantes, principalmente relativas a circulação e deslocamentos de grupos de pessoas e animais.

Conservação em âmbar O âmbar é uma resina produzida por algumas plantas. Insetos e aracnídeos de pequeno porte, por exemplo, tiveram seus corpos envolvidos em âmbar no passado remoto. Esta resina conservou estes corpos, que chegaram até os dias de hoje praticamente intactos. Embora alguns cientistas não considerem um tipo de fossilização, a verdade é que a conservação de material orgânico em âmbar é também muito importante para a ciência.

No Brasil, destaca-se uma região pelo grande número de fósseis braquiópodes encontrados. A Formação Ponta Grossa é uma formação geológica da Bacia do Paraná, e possui idade Devoniana (período da era paleozóica). Ela é constituída principalmente por rochas argilosas, além de ser rica em fósseis, uma das potenciais geradoras de petróleo da bacia. O nome Ponta Grossa foi dado para esta formação em 1912 pelo geólogo Eusébio Paulo de Oliveira, ao estudá-la na cidade de Ponta Grossa, estado do Paraná, onde ocorrem afloramentos de camadas de folhelhos muito fossilíferos.

Nesta região foram encontrados braquiópodes que são animais providos de conchas, moluscos, equinodermos como lírios-do-mar, anelídeos, cnidários entre outros. Podem ser separados em dois grupos, os inarticulados (primeiros a aparecer) e os articulados (surgiram no câmbrico). Os branquiopodes atuais tem dimensões reduzidas, entre 5 mm a 8cm de largura, embora alguns fósseis atingiram cerca de 30 cm.

Os braquiópodes são animais solitários, e a expectativa de vida varia entre 3 a 30 anos. Na reprodução, as gônadas são as responsáveis no desenvolvimento dos gametas (óvulos e espermatozóides). A maioria das espécies possuem quatro gônadas, duas em cada valva. A maioria das espécies libera tanto óvulos quanto espermas na água, porém as fêmeas de algumas espécies mantêm os embriões em câmaras até a fase larval. As larvas dos inarticulados nadam como plâncton durante meses e são semelhantes aos adultos, porém com o tamanho reduzido. O crescimento de braquiópodos é sazonal e os animais muitas vezes perdem peso no inverno. Estas variações no crescimento originam as linhas de crescimento nas conchas.

Os braquiópodos se alimentam através de abertura valvar criada pelo lofóforo, permitindo a entrada e saída de água. O lofóforo dos braquiópodos é basicamente uma coroa de tentáculos ocos que circunda a boca. O sulco braquial conduz o alimento à boca e as partículas rejeitadas são transportadas na corrente mediana de fluxo para fora.

Os braquiópodes foram particularmente afetados na extinção permo triássica, que vitimou cerca de 90% das formas de vida existentes no fim do Paleozóico, tendo apenas sete ordens sobreviveram a esta extinção em massa e duas delas extinguiram-se no Jurássico. A partir do Mesozóico e até aos dias de hoje, os bivalves foram claramente dominantes sobre os braquiópodes, que passaram a estar confinados a ambientes extremos.

O gênero mais antigo que se conhece sem alterações evolucionárias é um braquiópode. A Lingula é um gênero de braquiópodes inarticulados de concha fosfatada que surgiu no Câmbrico e subsiste até aos dias de hoje.


 

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