É um conjunto de regras e normas além dos princípios (art. 37), que regulam a estrutura da administração publica sempre fazendo valer a supremacia do interesse público sobre o interesse do particular. O Poder público deve preservar o interesse da coletividade.
No desempenho de suas atividades a Administração Pública pode se submeter tanto ao regime de direito privado quanto ao regime direito público. A expressão Regime jurídico da Administração tem sentido genérico, abrangendo os dois regimes jurídicos a que se submete o Poder Público. Diferentemente, a expressão Regime jurídico administrativo tem sentido restrito, servindo para designar tão somente o regime jurídico de direito público aplicado à Administração.
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Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
“A expressão regime jurídico da Administração Pública é utilizada para designar, em sentido amplo, os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. Já a expressão regime jurídico administrativo é reservada tão somente para abranger o conjunto de traços, de conotações, que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa.” (Direito Administrativo. e-book. 31ª ed. pg. 129)
Regime jurídico administrativo é o regime de direito público, ou seja, o conjunto de normas que regulam a administração pública, a atuação de seus agentes e a relação da administração com particulares. Em função do papel do Estado no desenvolvimento da sociedade, convencionou-se que ele deveria ser dotado de poderes especiais que lhe permitissem buscar o bem público de forma mais efetiva. Esses poderes são as chamadas prerrogativas da administração pública, traduzidas principalmente pelos Princípios da Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do Interesse Público, principais marcas do Regime Jurídico-Administrativo.
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Direito Administrativo I
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