Neoplasia do sistema cardiovascular
Tumores cardíacos são os tumores ou neoplasias que se iniciam primariamente no coração.
São menos comuns que as metástases cardíacas, ou seja, os tumores que se localizam no coração, mas originários de outros órgãos, como do pulmão, por exemplo. Sua incidência é em torno de 2 para cada 10.000 necrópsias realizadas.
Quando presentes, os sintomas são decorrentes de uma combinação de insuficiência cardíaca, arritmias e/ou embolias. Devido a isto, e a imprevisibilidade do local de formação do tumor, os tumores podem mimetizar outras doenças cardíacas.
Pela raridade da ocorrência, não é um diagnóstico frequente. Quando existe suspeita, os seguintes métodos trazem informações significativas: Radiografia de tórax, ecocardiografia, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e biópsia endomiocárdica.
Os tumores podem ser intracavitários, quando ocorrem dentro de um átrio ou ventrículo, ou intramurais, quando ocorrem no miocárdio, na parede do coração. Os tumores podem ainda ser benignos ou malignos.
Originam-se também no coração os seguintes tipos de tumores:
O tratamento desta situações visa quando possível eliminar o tumor, mas também pode visar diminuir a velocidade de progressão ou diminuir os sintomas associados. As nuances de tratamento dependem do tipo, extensão e localização do tumor. De maneira ampla, pode-se dizer que as das técnicas utilizáveis são cirúrgicas, de quimioterapia e de radioterapia, além das medicações específicas para a síndrome de apresentação da doença.
Neoplasia do sistema linfático
Embora seja conhecida a alteração que ocorre nas células para provocar o câncer linfático, ainda não foi possível identificar uma causa específica, sendo que a maioria dos casos deste tipo de câncer acontecem espontâneamente e sem razão aparente. Porém, existem alguns fatores, como histórico familiar ou doenças autoimunes, que aumentam o risco de desenvolver este tipo de câncer.
O câncer linfático ou linfoma é uma doença que provoca o desenvolvimento excessivo das células de defesa do organismo, conhecidas como linfócitos. Geralmente, estas células são criadas e armazenadas pelo sistema linfático para serem utilizadas em casos de infecções, como gripes e resfriados ou, até mesmo para combater outros tipos de câncer.
No entanto, nos casos de linfoma, as células de defesa sofrem uma alteração e, por isso, começam a se multiplicar muito rápido ou deixam de ser destruídas, se acumulando em excesso e começando a provocar tumores que podem afetar algumas ínguas e outros órgãos do sistema linfático, como o baço ou o timo, por exemplo.
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