Quando a pressão sonora se transmite aos fluidos do ouvido interno através do estribo, a onda de pressão vai deformar a membrana basilar num local concreto que é dependente da frequência do referido som. As frequências agudas (altas) actuam sobre a membrana basilar da base da cóclea e as frequências graves (baixas) sobre sobre a região apical. Esta distribuição de frequências denomina-se tonotopia coclear.
A cóclea tem uma capacidade excecional para analisar o som, tanto em frequência como em intensidade.
Nos seres humanos, permite ouvir sons de 20 Hz a 20.000 Hz (umas 10 oitavas) com um poder de discriminação de 1/230 de oitava (= 3 Hz a 1000 Hz).
A 1000 Hz, a nossa cóclea pode codificar pressões acústicas de som compreendidas entre 0 dB SPL (2 x 10-5 Pa) y 120 dB SPL (20 Pa).
Para compreender melhor sobre as funcionalidades da cóclea vamos utilizar nossos conhecimentos sobre Biofísica. A cóclea é uma estrutura localizada na porção interna do ouvido humano. Sendo vista como a porção audível do ouvido.
Toda a sua estrutura é feita em espiral, com membranas que estão inseridas em conjunto com o fluído inserido no tubo cônico. As células que estão inseridas nesta região acabam identificando frequências que podem ser escutadas pelos seres humanos.
O formato em caracol permite a identificação de diversos sons e com mais de 15 mil células, sendo que cada uma delas reage de cada forma de acordo com o som identificado pelo ouvido.
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