Quando ocorre alguma alteração nos mecanismos fisiológicos de cicatrização, há como resultado uma cicatriz patológica, que poderá ocasionar deficiências funcionais e estéticas. Dentre as cicatrizes patológicas, se destacam as cicatrizes hipertróficas e as cicatrizes queloideanas, com início de manifestação cerca de 30 dias após a lesão e cuja diferenciação muitas vezes é difícil. Algumas diferenças histológicas comprovadas entre a cicatriz hipertrófica e o queloide indicam que estas são duas disfunções diferentes e que, como tal, merecem diferentes tratamentos.
O queloide é uma manifestação exagerada na cicatrização de lesões na pele. Esse fenômeno inicia como placas rosadas bem definidas, de consistência firme e elástica. Um crescimento excessivo e descontrolado faz com que a cicatriz cresça além dos limites da lesão original, se torne lisa, irregular, hiperpigmentada e de consistência rígida. Os queloides são mais elevados que as cicatrizes hipertróficas. Possuem coloração violácea, invadindo tecidos vizinhos. Podem ou não apresentar prurido, dor e ardor, não regredindo espontaneamente.
As cicatrizes hipertróficas são ligeiramente elevadas com coloração rósea, limitadas às bordas da ferida. Geralmente são dolorosas e provocam prurido, podendo regredir com o tempo. Respondem bem ao tratamento com compressão e massagens.
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Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor
•UNOPAR
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico
•UNIDERP - ANHANGUERA
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